Grupo 9: Sem produção na Papaiz, Udinese e Arlen
Ontem foi o quinto dia de paralisações nas empresas do Grupo 9, com o pessoal na Arlen, Udinese e Papaiz, em Diadema, cruzando os braços. Semana que vem a estratégia da greve será outra.
A luta dos metalúrgicos nas fábricas do Grupo 9 para conquistar um acordo coletivo nos mesmos moldes dos outros setores prosseguiu ontem, em Diadema, com a paralisação dos cerca de 800 companheiros na Papaiz, Udinese e Arlen, que também realizaram uma assembléia conjunta diante da Papaiz.
Esta foi a principal manifestação da campanha salarial ontem, já que não houve qualquer negociação entre a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM-CUT) e o sindicato patronal.
Como não há conversa marcada com os patrões, a estratégia das greves mudará na semana que vem, intensificando o movimento até que saia um acordo para todos os companheiros.
Em Diadema, o pessoal começou a chegar antes das 6 horas e nem entrou nas fábricas. Depois da chegada dos mensalistas, pouco após às 8 horas, os companheiros nas três empresas se reuniram para uma assembléia diante da Papaiz.
O tom da assembléia foi de indignação pelo desprezo dos patrões. Hélio Honorato, o Helinho, coordenador da Regional Diadema, salientou que a situação das empresas possibilita o aumento real conforme a categoria reivindica.
“Há três anos que a produção cresce continuamente. Queremos a nossa parte neste crescimento”, disse Helinho, antes de colocar em votação a proposta de parada pelo dia todo. Proposta aprovada, todos voltaram para casa.