Grupos de direitos humanos denunciam morte de 22 ativistas na Colômbia
Pelo menos 22 ativistas, um jornalista e um juiz morreram durante os primeiros 75 dias do governo de Juan Manuel Santos na Colômbia, segundo um relatório de grupos pró direitos humanos apresentado nesta quinta-feira (28/10) em Washington.
O grupo interdisciplinar pelos direitos humanos (GIDH) e outras organizações expuseram à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) o documento, que se baseia nos dados de uma plataforma que reúne cerca de 200 organizações pró direitos humanos.
Concretamente, o relatório detalha a morte de cinco ativistas defensores de terras, sete líderes indígenas, uma defensora dos direitos humanos, cinco sindicalistas, duas educadoras comunitárias e dois membros de organizações de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
Além disso, destaca o homicídio do juiz Pedro Elias Ballesteros Rojas e do jornalista Rodolfo Maya Aricape, correspondente de uma rádio comunitária indígena.
Outro caso documentado é o assassinato de três crianças no município de Tame em 14 de outubro.
Na audiência, a ativista María Victoria Fallon, do GIDH, pediu aos membros da comissão uma visita à Colômbia para avaliar a situação denunciada.
Além disso, ressaltou que os grupos pró direitos humanos necessitam do “apoio” da CIDH para que se avance no trabalho para uma política de atendimento a vítimas.
Do Opera Mundi