Guardas e professores podem parar em São Bernardo
Trabalhadores querem reajuste salarial e que Prefeitura respeite direitos de promoção.
Os guardas e professores
municipais de São Bernardo
podem entrar em greve na
próxima semana reivindicando
que a administração cumpra
compromissos de melhoria
salarial.
Os guardas municipais
realizam assembléia segundafeira
à noite e podem decretar
a greve já a partir do dia
seguinte. Desde a semana
passada eles estão em estado
de alerta e entregaram ontem
o aviso de greve.
Segundo Giovani Chagas,
da comissão de guardas,
há sete anos a categoria não
tem reajuste. Eles reivindicam
também o fim do 6 x 1 e a
implantação de jornadas de 12×36 para o pessoal de rua
e 5×2 para quem trabalha nos
setores administrativos. Outra
reivindicação é a redução da
jornada de 44 para 40 horas
semanais. Os guardas municipais
lutam também pelo fim
das punições arbitrárias e punições
injustas praticadas pelo
comando da corporação.
Educação –
Já os professores também
fazem assembléia segunda-
feira à noite para discutir
um plano de luta, pois a administração
confirmou que
não irá cumprir o estatuto da
categoria sobre promoção salarial.
Os professores municipais
têm direito a um reajuste
médio de 5% a cada cinco
anos de trabalho e a prefeitura
não cumpre.
O Sindicato dos Servidores
de São Bernardo protocolou
ontem pauta na Delegacia
Regional do Trabalho
em nome da categoria.
Segundo a presidente do Sindicato,
Vânia de Souza, a
medida foi necessária já que
a administração não negocia
com os trabalhadores.
Na pauta, o Sindicato
reivindica o Contrato Coletivo
de Trabalho. Nesta semana
o Sindicato também entrou
com mandato de segurança
na Justiça cobrando da
Prefeitura o cumprimento do
estatuto dos professores.