GWM inicia operações na primeira fábrica já pensando na segunda
A inauguração da unidade no Interior paulista representa apenas uma fração do objetivo da GWM na América Latina. Abordando as limitações produtivas em Iracemápolis Parker Shi, presidente das operações internacionais, disse a jornalistas que a empresa tem planos firmes de ampliar sua presença no País: “Esta fábrica não atenderá o grande plano que temos, que é produzir de 250 mil a 300 mil unidades no Brasil. Então não se trata da limitação da estamparia. Precisamos de uma fábrica maior”.
Esse plano ousado encontra-se agora em estudos de viabilidade e de convencimento dos principais executivos chineses para que tenha sequência: “Esta é mais uma razão da presença de Mu Feng, nosso CEO global, aqui. Ele veio conhecer o potencial e nossas ambições de internacionalização com foco no Brasil”. Shi avalia que o ticket médio dos veículos que vende no País, em torno de R$ 200 mil, atende somente 20% do mercado.
“A maior parte dos consumidores brasileiros e da região têm poder de compra abaixo dos R$ 200 mil, R$ 150 mil. E isto é muito importante. Estamos pensando em produtos que atendam a esta faixa de possibilidades.” Por isto o momento é de estudos e de muita conversa com potenciais candidatos a abrigar uma nova fábrica da GWM no País. A intenção, ao que tudo indica, é que sejam produtos de alto volume, equipados com todo tipo de propulsão.
A GWM está cadastrada no Mover e terá um centro de P&D no Brasil. Shi disse que terá em seu portfólio nacional todo tipo de propulsão: híbrido, híbrido plug in, diesel, elétrico e possivelmente híbrido flex. A GWM também tem uma iniciativa de desenvolvimento da propulsão a hidrogênio, com um caminhão rodando em testes no País. O Brasil é a terceira base produtiva da GWM fora da China.
Da AutoData