Há 38 anos Santo Dias foi morto na luta dos trabalhadores

Foto: Divulgação

No dia 30 de outubro de 1979, o metalúrgico Santo Dias da Silva foi assassinado, aos 37 anos, pela polícia militar com um tiro na barriga. Ele parti­cipava de greve por melhores salários e condições de trabalho na empresa Sylvânia, na zona sul de São Paulo.

No dia seguinte, mais de 30 mil pessoas acompanharam o cortejo fúnebre em uma grande manifestação dos trabalhadores contra a ditadura.

Um dos símbolos da luta pela democracia e em respeito aos direitos humanos, Santo Dias começou como ajudante geral na Metal Leve, era da opo­sição à direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, atu­ava na Pastoral Operária e no movimento contra a carestia.

O PM Herculano Leonel, autor dos disparos, foi conde­nado a seis anos de prisão em 1982, recorreu e o processo foi arquivado.

No mês passado, o cemitério municipal de Campo Grande recebeu uma placa em memó­ria de três vítimas da ditadura sepultadas no local, entre elas Santo Dias. A placa é uma re­comendação das comissões da Verdade Nacional e Municipal pela criação de marcos de me­mória relacionados às violações de direitos na ditadura.

Da Redação.