Herpes-Zóster

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Cobreiro é o nome popular do herpes-zóster, um vírus muito comum em sua forma tardia.

Quando criança, o vírus da herpes produz a catapora. Sim, aquele monte de feridas no corpo, que coçam, dão febre e mal-estar. Uma semana sem brincar. E é extremamente contagiosa: uma criança pega, as outras também. Transmissão, claro, gotículas de saliva.

Era comum se dizer que era bom pegar quando criança, porque a doença era autolimitada (sete dias) e que no adulto a varicela era mais grave, em parte porque não havia vacina.

A vacina só veio em 2013, sozinha ou na tetraviral, e diminuiu os casos da doença. Mas se você não foi vacinado quando criança, existe uma vacina específica para adultos, mas tem de seguir as regras do posto, pois depende se você teve ou não catapora. Na rede particular, custa cerca de 200 reais.

O vírus fica adormecido em nervos por décadas. O cobreiro ocorre quando esse vírus se reativa e faz lesões vermelhas que ardem, em uma faixa, de um lado do corpo, tronco mais comum, sendo daí a descrição popular de onde veio o nome.

O diagnóstico é clínico, não é difícil, mas na dúvida há exames de laboratório (PCR). O tratamento é só com retrovirais: medicamentos caros, em comprimidos ou pomadas, que só retardam a progressão da doença. As feridas ardem, coçam e, com isto, além de sangramento, infecções secundárias são comuns.

Existem algumas complicações mais sérias, que devem ser acompanhadas por médico. Principalmente pelo risco da neuralgia pós-herpética (muito dolorosa) e algumas outras formas que afetam o olho, orelha e sistema nervoso central, gravíssimas.

Se quiser ver um vídeo curto: Youtube/canal Nunca vi 1 cientista/Como se pega Herpes-Zóster.

Departamento de Saúde do Trabalhador e Meio Ambiente