Hoje será a primeira exibição de “A obra humanista de Frei Betto” no Sindicato
Sessão será às 19h30 e, em seguida, haverá debate com participação de Frei Betto e do diretor do filme, Roberto Mader
A primeira exibição pública do documentário “A obra humanista de Frei Betto” será realizada hoje, às 19h30, no 3º andar da Sede. Em seguida, haverá debate com as participações de Frei Betto e do diretor, Roberto Mader.
O documentário é um média-metragem, com 25 minutos de duração. O produtor, Arthur Schwartz, o Tuinho, contou que será a primeira exibição pública do filme.
“Filmamos na Pastoral Operária do ABC e nos sugeriram a exibição no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que acolheu a ideia”, afirmou.
“O mundo carece muito de humanismo e o que Frei Betto traz e representa como ser humano é espetacular. É um filme necessário e faz bem também para o nosso audiovisual, precisamos difundir conteúdos positivos”.
O filme nasceu antes da pandemia e a ideia é que as filmagens continuem. “Frei Betto é uma figura internacional importante, a ideia é continuar, obter recursos e transformar o filme em um longa-metragem”, destacou.
Sinopse
O documentário “A obra humanista de Frei Betto” trata de resgatar e divulgar o humanismo através da história de Frei Betto, que participou e participa intensamente na defesa dos direitos humanos. Um homem da religião, da paz, da literatura (73 livros lançados), e que luta pela construção de uma base social mais consciente.
As mensagens que Frei Betto tem trazido às pessoas proporcionam alívio e noção de pertencimento. É muito importante que mensagens de fé e esperança sejam difundidas.
No palco de um teatro, o ator Chico Diaz, amigo e admirador de Frei Betto, encena trechos de alguns de seus livros. Depoimentos de frades que habitam o mesmo convento que Frei Betto em São Paulo, de integrantes da Pastoral Operária do ABC e de Leonardo Boff, outro expoente do pensamento humanista, vão nos ajudar a mostrar a dimensão humana de Frei Betto, e sua simplicidade no dia a dia.
Frei Betto
Frei Betto é frade dominicano e autor de 73 livros, editados no Brasil e no exterior. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Ganhou o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, duas vezes, em 1982, pelo livro “Batismo de sangue” e, em 2005, na categoria Crônicas e Contos, pela obra Típicos Tipos – perfis literários.
Foi coordenador da Anampos (Articulação Nacional de Movimentos Populares e Sindicais), participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da CMP (Central de Movimentos Populares). Prestou assessoria à Pastoral Operária do ABC, ao Instituto Cidadania e às CEBs (Comunidades Eclesiais de Base).
Em 2003 e 2004, foi assessor especial do presidente da República e coordenador de Mobilização Social do Programa Fome Zero.