Hospital Estadual é sub-utilizado
O Hospital Estadual de Diadema não respeita você, como enfatiza a propaganda oficial do governo Alckmin. O principal problema é o mau aproveitamento de suas instalações. Ele só atende 20% de sua capacidade ambulatorial.
Por isso, qualquer exame ou consulta chega a demorar até 90 dias; um exame de ultrassom até 180 dias. Filas imensas podem ser vistas a qualquer hora, já que a cada dia da semana só há atendimento de uma ou duas especialidades.
Outro grave problema é que o Hospital Estadual não tem a porta aberta ao atendimento direto da população. Só depois do paciente passar numa UBS. Das 4.510 cirúrgias feitas entre janeiro a agosto deste ano, apenas 750 (17%) foram de urgência, e somente 6% foram cirurgias de risco, o que revela a falta de atendimento direto.
Segundo uma funcionária que não quis se identificar, trata-se de um caso de sub-utilização de um equipamento público. A capacidade de atendimento do hospital poderia ser completa para atender a população, especialmente a carente, e não só moradores de Diadema, mas de outras cidades da região que são encaminhados para lá.