HSBC cortará até 14 mil empregos até 2016

 

O HSBC anu iciou ontem que deverá eliminar ate 14 mil empregos em todo o mundo nos próximos três anos como parte de um esforço para reduzir os custos em até US$ 3 bilhões e elevar o pagamento de dividendos aos acionistas.
Ao atualizar a estratégia do banco, o presidente Stuart Gulliver disse que o HSBC deverá ter dificuldades para atingir a meta de retomo sobre patrimônio de 12% a 15% neste ano por causa da queda na receita em meio à desaceleração da economia global.
No entanto, o executivo disse que é possível que a meta seja alcançada entre 2014 e 2016 com novos investimentos em mercados de alto crescimento e no segmento comercial.
Segundo Gulliver, o banco pretende aumentar os dividendos aos acionistas, mantendo-os numa faixa de 40% a 60% do lucro, e poderá fazer recompras de ações para evitar uma possível diluição causada por alguns acionistas que recolhem seus dividendos na forma de mais ações. No ano passado, o HSBC distribuiu 55,4% de seu lucro em dividendos. Pelo plano do HSBC, o número de funcionários do grupo financeiro deverá diminuir dos atuais 254 mil para 240 mil até 2016.
Após reduzir seu custo anual em US$ 4 bilhões desde 2011, com o corte de 46 mil postos de trabalho e o fechamento de 52 linhas de negócios, o HSBC pretende garantir economias adicionais de mais US$ 3 bilhões até 2016.
Receitas. Para analistas, a questão sofre o futuro do HSBC não reside mais na eficiência da empresa em cortar gastos – provada ao longo dos últimos anos mas sim em sua capacidade de retomar o crescimento de receita. “Eles estão fazendo um bom trabalho com os custos, o capital está bem, mas o principal problema é quando o banco conseguirá demonstrar uma expansão em seus ingressos”, diz Chris Wheeler, um analista da Mediobanca.
O objetivo de incrementar receitas recebeu um novo golpe ontem. Na revisão dos números, o banco cortou a previsão do crescimento de sua divisão de gestão de fortunas em US$ 1 bilhão, culpando regras mais severas em países como a Grã-Bretanha.
O Estado de S. Paulo 

 

O HSBC anu iciou ontem que deverá eliminar ate 14 mil empregos em todo o mundo nos próximos três anos como parte de um esforço para reduzir os custos em até US$ 3 bilhões e elevar o pagamento de dividendos aos acionistas.

Ao atualizar a estratégia do banco, o presidente Stuart Gulliver disse que o HSBC deverá ter dificuldades para atingir a meta de retomo sobre patrimônio de 12% a 15% neste ano por causa da queda na receita em meio à desaceleração da economia global.

No entanto, o executivo disse que é possível que a meta seja alcançada entre 2014 e 2016 com novos investimentos em mercados de alto crescimento e no segmento comercial.

Segundo Gulliver, o banco pretende aumentar os dividendos aos acionistas, mantendo-os numa faixa de 40% a 60% do lucro, e poderá fazer recompras de ações para evitar uma possível diluição causada por alguns acionistas que recolhem seus dividendos na forma de mais ações. No ano passado, o HSBC distribuiu 55,4% de seu lucro em dividendos. Pelo plano do HSBC, o número de funcionários do grupo financeiro deverá diminuir dos atuais 254 mil para 240 mil até 2016.

Após reduzir seu custo anual em US$ 4 bilhões desde 2011, com o corte de 46 mil postos de trabalho e o fechamento de 52 linhas de negócios, o HSBC pretende garantir economias adicionais de mais US$ 3 bilhões até 2016.

Receitas. Para analistas, a questão sofre o futuro do HSBC não reside mais na eficiência da empresa em cortar gastos – provada ao longo dos últimos anos mas sim em sua capacidade de retomar o crescimento de receita. “Eles estão fazendo um bom trabalho com os custos, o capital está bem, mas o principal problema é quando o banco conseguirá demonstrar uma expansão em seus ingressos”, diz Chris Wheeler, um analista da Mediobanca.

O objetivo de incrementar receitas recebeu um novo golpe ontem. Na revisão dos números, o banco cortou a previsão do crescimento de sua divisão de gestão de fortunas em US$ 1 bilhão, culpando regras mais severas em países como a Grã-Bretanha.

O Estado de S. Paulo