IBGE: emprego industrial cresce em 13 de 14 regiões

Foto: Rossana Lana / SMABC

O contingente de trabalhadores na indústria teve crescimento em 13 dos 14 locais pesquisados, apontou a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, o emprego industrial mostrou expansão de 0,5% ante janeiro e de 2,9% ante fevereiro do ano passado. As principais contribuições positivas sobre o resultado global vieram de São Paulo (2,0%), Minas Gerais (4,6%), região Norte e Centro-Oeste (4,8%), região Nordeste (3,1%), Rio Grande do Sul (3,6%) e Santa Catarina (3,1%).

Na indústria paulista, as maiores influências positivas vieram dos setores de meios de transporte (8,5%), alimentos e bebidas (4,5%), têxtil (9,2%) e máquinas e equipamentos (4,3%). No parque industrial mineiro, os segmentos que mais influenciaram o total de pessoal ocupado foram meios de transportes (12,1%), produtos de metal (12,3%) e indústrias extrativas (9,1%).

Na indústria da região Norte e Centro-Oeste, os maiores avanços no emprego industrial foram assinalados pelas fábricas de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (29,5%) e produtos de metal (35,7%). No setor industrial nordestino, os impactos em minerais não metálicos (11,6%), vestuário (5,1%) e borracha e plástico (12,5%) foram os mais relevantes.

No Rio Grande do Sul, destacaram-se os setores de alimentos e bebidas (7,6%) e de máquinas e equipamentos (11,7%). Em Santa Catarina, os destaques foram máquinas e equipamentos (14,5%), vestuário (5,7%) e produtos de metal (16,5%). Por outro lado, Ceará (baixa de 0,3% no emprego industrial) apontou a única taxa negativa entre os locais investigados, pressionado em grande parte pela redução no total do pessoal ocupado na indústria de calçados e couro (queda de 5,5%).

Setores
Considerando os setores, o emprego industrial avançou em 13 dos 18 ramos, com destaque para meios de transporte (8,7%), máquinas e equipamentos (6,7%), produtos de metal (7,5%), alimentos e bebidas (2,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,4%). Por outro lado, papel e gráfica (queda de 7,8%), vestuário (baixa de 2,0%) e madeira (recuo de 5,6%) exerceram as principais influências negativas.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o emprego industrial continuou em expansão (2,9%), com crescimento nos 14 locais e em 12 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (2,0%), Minas Gerais (4,3%), região Norte e Centro-Oeste (4,5%), região Nordeste (2,6%), Rio Grande do Sul (3,6%) e Santa Catarina (3,1%) exerceram as maiores pressões positivas.

Por setores, as contribuições positivas mais relevantes vieram de meios de transporte (8,4%), produtos de metal (8,3%), máquinas e equipamentos (7,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,0%), borracha e plástico (5,3%), metalurgia básica (8,2%) e alimentos e bebidas (1,4%), enquanto papel e gráfica (baixa de 8,0%) e vestuário (recuo de 2,4%) responderam pelos principais impactos negativos.

Da Agência Estado