Impasse nos bancários e petroleiros

Os banqueiros recusaram terça-feira à noite nova proposta dos bancários para reabrir negociações. Após a decisão, assembléia da categoria decidiu manter a greve nacional que entra hoje no 23º dia, sem perspectiva para acabar.

Não adiantou a Confederação Nacional dos Bancários da CUT (CNB-CUT) reduzir a proposta de reajuste de 25% para 19%. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) permaneceu irredutível nos 8,5% e abono de R$ 30,00 para quem ganha até R$ 1.500,00.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Claudio Marcolino, o comportamento dos banqueiros pode radicalizar o movimento. “A resposta dos trabalhadores deve ser a paralisação das áreas de tecnologia e compensação dos bancos”, disse.

Petroleiros
Também não deu resultado a reunião entre a Petrobrás e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) também na terça-feira à noite. A empresa não apresentou nova proposta e disse que só amanhã terá um índice. Os trabalhadores reivindicam 13,2% e a estatal propõe 7,81%.

Segundo a FUP, o fracasso da negociação fará com que os petroleiros aumentem as mobilizações. Ontem pararam a Refinaria de São José dos Campos; os terminais de Santos, Rio Grande do Sul, Belém, Mossoró e áreas de produção do Rio Grande do Norte.