Imposto de Renda: Menos tributos para o trabalhador
O Sindicato está participando dos debates sobre reforma tributária pela diminuição de impostos do setor produtivo e pressionando pela correção anual da tabela do imposto de renda para as pes-soas físicas.
Além dessa correção da tabela, decisão do 4º Congresso reivindica também a correção dos valores das deduções para desconto em folha. Sem a correção, os trabalhadores vêem aumentar o tamanho dos impostos que avançam sobre o salário.
“Sem a correção da tabela, o reajuste obtido na campanha salarial acaba sumindo do bolso do trabalhador. Muitos que hoje são isentos passam a pagar, outros mudam de faixa de alíquota na tabela”, disse Francisco Duarte, o Alemão, lembrando que essas distorções ficaram muito claras para os companheiros quando a categoria recebeu o abono da campanha salarial de emergência.
>> Como calcular o Imposto de Renda na fonte
1. Pegue o seu salário bruto e desconte a contribuição do INSS, que varia entre 7,65% a 11%.
Exemplo: Para salário de R$ 2.000,00, a alíquota é a maior, calculada aplicando 11% sobre o teto de R$ 1.869,34, ou seja R$ 205,63. R$ 2.000,00 – R$ 205,63 = R$ 1.794,37
2. Em seguida, desconte R$ 106,00 por dependente. Exemplo: R$ 1.794,37 – R$ 212,00 (dois dependentes) = R$ 1.582,37
3. Se tiver, também faça o desconto de pensão alimentícia, que não é o caso do nosso exemplo.
4. O resultado de R$ 1.582,37 é o salário líquido. Ele é a base para você calcular o imposto retido na fonte, aplicando a tabela da dedução.
Como o salário líquido ficou entre R$ 1.058,01 e R$ 2.115,00, o trabalhador vai pagar alíquota de 15%, ou seja, R$ 237,36, com dedução de R$ 158,70. (Ver tabela abaixo). O exemplo fica assim: R$ 237,36 – R$ 158,70 = R$ 78,66, valor que será pago.