Imposto Sindical: Metalúrgicos não pagam
Pelo sétimo ano consecutivo a categoria não terá o desconto do imposto sindical, como acontece com muitos trabalhadores do País.
A suspensão do pagamento do imposto sindical é decisão da 10ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, que atendeu representação do Sindicato.
O fim do imposto sindical foi a forma encontrada para denunciar a estrutura sindical atrelada ao aparelho estatal, que possibilita manter os sindicatos de carimbo.
O Sindicato abre mão do imposto desde 1986, quando passou a devolver o dinheiro descontado.
A partir de 1997 os metalúr-gicos do ABC ficaram isentos definitivamente, atendendo decisão do 2º Congresso que decidiu abolir a cobrança. O imposto equivale a um dia de trabalho e é cobrado sempre no mês de março. “Fomos pioneiros ao abolir todas as taxas cobradas compulsoriamente do trabalhador”, disse o presidente do Sindicato, Luiz Marinho.
Ele lembrou que o Sindicato mantém sua estrutura somente com a mensalidade sindical, que é uma opção do trabalhador e é paga de maneira espontânea.
Turma do racha não abre mão – Os metalúrgicos de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra terão o desconto do imposto sindical no pagamento de março.
Isso porque a turma do racha entrou na Justiuça para derrubar esta conquista. “O dinheiro do imposto sindical não vem para nosso Sindicato, que é contra, mas vai para a turma do racha”, disse o coordenador da Regional Santo André, João Martins Lima, o Tiziu.