Inclusão social no Brasil melhorou entre 2001 e 2008, afirma economista
Dimensões de inserção econômica, inserção educacional e inclusão digital ajudam a aumentar a inclusão social no país
Estudo feito pelo diretor técnico do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), Roberto Cavalcanti de Albuquerque, revela que houve evolução no processo de inclusão social no Brasil entre 2001 e 2008.
“O processo de inclusão social no Brasil avança”, disse Cavalcanti à Agência Brasil, antecipando a apresentação do estudo que será feita hoje (20) de manhã no 22º Fórum Nacional, promovido pelo Inae na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Rio.
Segundo o economista, houve uma aproximação entre as diferenças, sejam elas entre urbano e rural ou entre as regiões Norte-Nordeste e Sul-Sudeste. As diferenças “se atenuam no tempo”.
A partir dos indicadores estabelecidos na pesquisa, podem ser trabalhadas áreas consideradas frágeis, como educação, que avançou menos do que outras. O mesmo ocorre em relação ao emprego formal. “Embora tenha havido um avanço, ainda há espaço muito grande para crescer”. Roberto Cavalcanti lembrou, contudo, que houve um salto significativo no período em termos de inclusão digital. “E eu acho que ele vai continuar”.
Segundo afirmou, o grande esforço dos governos deve ser o de aumentar os indicadores de educação e de ocupação formal, porque a pobreza no país apresentou queda significativa, como também os índices de desigualdade. Ele observou que a melhora no Nordeste foi mais lenta do que no resto do país.
Para o economista, a inclusão social vem ocorrendo no Brasil nas dimensões de inserção econômica, composta de emprego e renda, inserção educacional, gerada por educação e conhecimento, e inclusão digital, cujos principais componentes são a informação e a comunicação. Essas três dimensões resultam em um Índice de Inclusão Social.
Da Agência Brasil