Indústria dá sinais de recuperação em 2013, diz ministra


Para ministra resultado do PIB era esperado.

 

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012 “era esperado”. “O resultado do PIB era esperado. Ele reflete o passado, principalmente a crise que tivemos com a indústria”, disse em seminário de infraestrutura realizado pelo governo brasileiro na capital britânica.

Diante do crescimento de menos de 1% em 2012, Gleisi optou por um discurso otimista quando às perspectivas para economia nacional. “As informações começam a mostrar recuperação da economia brasileira nos investimentos. Nós já tivemos sinais bem claros de recuperação da indústria. Em fevereiro, tivemos crescimento de 1% ante janeiro. Isso vai ser ainda mais expressivo em março”, disse.

Durante a entrevista, a ministra listou os setores da economia que já têm sinais positivos. “Serviços vão bem, o agronegócio deverá ter um de seus melhores anos e o comércio vai bem. Temos todas as condições para um crescimento bom em 2013”, disse. “As medidas necessárias foram tomadas em 2012 e acreditamos que a recuperação vai ser continuada”, completou.

Investimento estrangeiro
Gleisi Hoffmann disse que o governo brasileiro tem observado “grande interesse” por parte dos investidores estrangeiros sobre os projetos de infraestrutura. Em entrevista após o seminário realizado na capital britânica, disse que o principal chamariz da atenção internacional são os aeroportos.

“Temos sentido grande interesse por parte dos investidores. Temos sido muito procurados e demandados, particularmente em relação aos aeroportos”, disse. “Há muito interesse dos grandes operadores que querem saber como o processo será feito, conhecer as regras. Acho que vamos ter boas surpresas em relação a isso”, disse em entrevista coletiva.

A ministra também comentou que o modelo de concessão dos aeroportos, com a participação de 49% da Infraero nos terminais, “dá segurança” aos investidores estrangeiros. “A presença da Infraero dá segurança para quem está interessado em entrar no Brasil. E também é positiva porque a Infraero vai administrar o restante dos aeroportos e tem condições de se preparar para isso”, disse.

 

Do Estado de S. Paulo