INSS vai vender 3.500 imóveis
Ao longo dos muitos
anos de atuação, o INSS
transformou-se numa enorme
imobiliária. O órgão
é dono de cerca de 3.500
propriedades que não têm
utilidade, pois não podem
ser usadas, por exemplo, como
agências de atendimento.
Em geral esses imóveis
foram dados em troca da
quitação de dívidas.
Para resolver o problema,
o governo Lula decidiu
colocar à venda essas
propriedades. Dos 3.500
imóveis, a maior parte está
no Rio de Janeiro. Em São
Paulo, o instituto tem cerca
de 80 edifícios, 120 terrenos
e 60 salas comerciais.
“Tem muito imóvel
sendo degradado ou sendo
ocupado para moradia”,
ressalta o ministro da Previdência
Luiz Marinho, ao
lembrar da favela de Heliópolis,
que foi uma fazenda
repassada à Previdência no
pagamento de dívidas.
CEF – A Caixa Econômica
Federal foi contratada para
regularizar e mapear a situação
dos bens. O objetivo é
avaliar os imóveis para dar
início ao processo de venda.
Se não aparecer candidatos
à compra, o imóvel vai
a leilão. Nos leilões, é fixado
um preço mínimo. O trabalho
de venda deve começar
neste ano, assim que a Caixa
concluir a regularização e
avaliação dos bens.
Habitação – O ministro da Previdência
explicou que há uma
cobrança do presidente Lula
em relação aos imóveis
da União e não apenas os
do INSS. “Há uma discussão
sobre quais imóveis da
União são de interesse para
habitação popular. O presidente
Lula vem cobrando
esse mapa para colocar possíveis
imóveis para habitação
popular”, relatou Marinho.
Segundo ele, no caso
das propriedades do INSS,
naqueles em que houver
interesse do Ministério das
Cidades para destinar para
habitação popular, os imóveis
serão regularizados,
avaliados e transferidos para
a pasta administrada por
Márcio Fortes.