´Interiorização das universidades federais vai continuar´, promete Dilma

A presidenta Dilma Rousseff afirmou em Brasília, durante cerimônia de sançao de quatro novas universidades federais, que vai continuar o processo instalação de campi no interior do país. A Universidade Federal do Cariri (UFCA), a Universidade Federal do Sul Sudeste do Pará (Unifesspa), a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba) devem devem atender 38.360 estudantes de 145 cursos de graduação em 16 campi – no total há 63 universidades federais.

“Em 2002, 114 municípios sediam universidade. Hoje temos pelo menos um campus em 275 municípios, que respondem por parte significativa da população brasileira. Mas não é o suficiente. O processo de interiorização vai continuar”, disse a presidenta. “As universidades são completadas pelas escolas técnicas federais, que, com enfoques diferentes, cumprem uma demanda comum. Eu considero que cada vez mais brasileiros têm acesso a educação.”

“A gente sabe que o Brasil teve um processo longo para que essa questão crucial, do acesso à educação, fosse colocada como fundamental”, afirmou. “Tenho orgulho de ter participado do esforço do governo do presidente Lula num processo de democratização da universidade baseado em dois pilares: o acesso social e a interiorização da educação.”

Ela lembrou que é importante ampliar o acesso buscando “excelência nessas universidades” e que os municípios em que elas serão alocadas foram escolhidos pela “capacidade de radiação que tem em uma determinada região”. “Criar universidades é um ato importante porque, além de criar oportunidades, tem um efeito transformador nas pessoas, nas cidades e nas regiões.”

Na cerimônia, Dilma anunciou que irá introduzir as universidades militares no programa Ciências sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudo para intercâmbios acadêmicos no exterior. As vagas serão principalmente para os alunos de pós-graduação, mas irão atender também os graduandos. “Temos que buscar a forma de transformar a nossa diversidade não em desigualdade, mas em desenvolvimento, crescimento e distribuição de renda no nosso país”, concluiu.

 

Da Rede Brasil Atual