Itaú não negocia e tem agência fechada na Mahle
Paulo Sérgio Fernandes, o Paulo Moita do CSE na Mahle, diante da agência lacrada. Foto: Divulgação
Indignados com a falta de resposta do Itaú às propostas dos trabalhadores para discutir os juros abusivos que cobra, os metalúrgicos na Mahle, em São Bernardo, travaram a entrada na agência do banco na fábrica.
A mobilização, organizada pelo CSE e com amplo apoio da companheirada, ocorreu na manhã desta quinta-feira (23), quando a agência ia iniciar suas atividades, às 10h.
A primeira pauta solicitando negociações foi protocolada pelos trabalhadores no último dia 9 e sequer teve resposta. Novos pedidos foram apresentados e o banco continuou quieto. O silêncio irritou os trabalhadores, que decidiram desenvolver uma ação para pressionar o banco.
Ela aconteceu quando os companheiros colocaram cones diante da agência e lacraram suas portas com fita adesiva. “O Itaú não pode fugir à sua responsabilidade de negociar”, afirmou o coordenador do CSE na Mahle, Amarildo Cesário de Araújo.
“Quando for marcada a data e horário da reunião, a agência será desbloqueada”, prosseguiu. “Caso contrário, ela permanecerá fechada por tempo indeterminado”, completou.
Amarildo destacou que, além dos juros abusivos, os companheiros querem discutir com o Itaú uma ampla pauta que inclui a queda nas taxas do empréstimo pessoal e consignado.
Da Redação