João Monlevade: Metalúrgicos elegem nova diretoria do sindicato na próxima semana

Acontece nos próximos dias 15 e 16 (terça e quarta-feira), a eleição da nova diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade (Sindmon-Metal), para o triênio 2011-2014. A Chapa 1 – “Avançar Mais”, única inscrita no processo eleitoral, apresenta Luiz Carlos da Silva (Beiço) para presidente da entidade, em substituição a José Quirino dos Santos, agora indicado para a Secretaria de Administração e Finanças.

O restante da nova diretoria executiva é formado por Marco Antônio da Silva, vice-presidente; Wilson Carlos Dias (Lustroso), secretário-geral; Joselito Marques Abrantes, secretário Social e de Saúde; Marcelo de Oliveira Carvalho, secretário de Divulgação e Imprensa; e José Geraldo Gandra (Arapinha), como secretário de Formação. Desses cinco nomes, apenas os dois primeiros já são diretores executivos na gestão atual, que se encerra em maio.

Longa trajetória
“Beiço”,  secretário de Administração e Finanças do Sindmon-Metal desde 1993, ingressou na antiga Belgo-Mineira (hoje, ArcelorMittal), em 1977, e, 10 anos depois, passou a fazer parte da diretoria do sindicato, na gestão de Antônio Ramos (1987-1990). Desde então, manteve-se no sindicalismo e, ao lado do atual presidente, José Quirino, que preside a entidade desde 2002, foi um dos responsáveis por uma nova política de planejamento orçamentário e investimento social.

Essa política viabilizou ações como a construção do salão de eventos do sindicato (que tem alto índice de utilização por terceiros, entre comunidade, entidades diversas e administração pública), produção e patrocínio culturais, inclusive levando oficinas artísticas a bairros periféricos, cursos de capacitação profissional e, mais recentemente, a ampliação da sede para implantação de serviço de atendimento médico a trabalhadores (principalmente aposentados e de empresas de pequeno porte).

Na área estritamente trabalhista, as três gestões de Quirino, com a participação de “Beiço”, foi marcada por novos padrões de negociação, procurando aliar combatividade e diálogo, e vitórias judiciais históricas, como a que resultou, em 2010, no pagamento de R$ 3,7 milhões a um grupo de mais de 200 trabalhadores, referentes a reposição de perdas em planos econômicos.

Do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade, via CNM/CUT