Juros do especial não caíram nos bancos privados

Apesar de anunciarem a queda dos juros cobrados nos últimos meses, os grandes bancos privados ainda cobram, na média, mais do que divulgaram no cheque especial.

Bradesco, HSBC, Santander e Itaú, por exemplo, reduziram suas taxas médias menos que 3% entre o começo de abril e o dia 11 de junho, segundo o Banco Central.

É bom lembrar que no mesmo período, a taxa Selic, que é usada como referência para os juros cobrados no País, caiu 11%. Portanto, os juros deviam ter acompanhado essa diminuição.

No entanto, Bradesco, HSBC, Santander e Itaú continuaram cobrando taxas superiores a 8,5% ao mês mesmo após garantirem que baixaram as taxas.

A prova de que nada mudou é que em janeiro, antes da Caixa Econômica Federal sacudir a política de juros no País, as taxas desse tipo de crédito eram de 8,36%.

Indo na direção contrária das grandes instituições privadas, a reduziu os juros do cheque especial em 46% entre o começo de abril e o dia 11 de junho. A taxa média passou de 7,99% ao mês para 4,26%.

Da Redação