Land Rover quer aumentar nacionalização e não nega eletrificação
Hoje com cerca de 10%, Evoque deve receber mais componentes nacionais e modelos híbridos dependem do mercado
Inaugurada em 2016, a Jaguar Land Rover tem uma fábrica em Itatiaia (RJ). A empresa inglesa foi uma das que optaram pela produção local na época do InovarAuto, assim como BMW e Mercedes-Benz, sendo que esta última vendeu a sua recentemente para a Great Wall após encerrar a produção local do sedã Classe C e do SUV GLA.
Até 2019, a fábrica foi a responsável pela produção dos SUVs Discovery Sport e Range Rover Evoque. Este segundo acabou voltando a ser importado quando trocou de geração, mas retorna para a planta brasileira a partir desse mês, sempre com a motorização P200 flex e nas versões HSE R-Dynamic e SE. Segundo a marca, o Evoque tem cerca de 10% de nacionalização.
Ou seja, o Evoque vem desmontado do exterior. Monobloco chega já montado e pintado, ficando a cargo da planta a montagem do conjunto mecânico, parte elétrica e todos os demais componentes – a carroceria vem “pelada”. Segundo a Land Rover, bateria, bancos, rodas, pneus e pequenos componentes são de fornecedores brasileiros. A quantidade de itens deve aumentar com o passar do tempo, mas a estamparia e pintura ainda serão feitos no exterior.
Este processo “simples” permitiria a JLR a montar por aqui modelos híbridos e eletrificados “com poucas mudanças na linha”. Com parte da operação ainda desativada por volume, a marca pode optar por seguir este caminho, mas é uma decisão que “depende apenas do mercado” – Discovery Sport e Evoque tem versões híbridas no exterior. Vale lembrar que a Toyota produz Corolla e Corolla Cross Hybrid no Brasil, mas o conjunto mecânico também vem montado do Japão.Do Motor1