Livro debate a representação da imagem da mulher na mídia
A exposição da mulher em jornais, novelas, peças publicitárias, revistas e outros veículos é muito criticada pelos movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação. E para debater esse tema, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região recebe a psicóloga e integrante do Observatório da Mulher Rachel Moreno, que lança o livro A Imagem da Mulher na Mídia.
A autora defende o controle social comparado respeitando a liberdade de expressão da mídia, e critica como as mídias exploram a imagem da mulher.
Na ocasião do lançamento, convidados discutirão formas diversas que vários países encontraram de definir e estabelecer um controle social da imagem da mulher na mídia, e o que poderia ser feito no Brasil. Participam da conversa, além da autora, a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT, Altamiro Borges, do Barão de Itararé, e a deputada federal Luiza Erundina (PSB).
O lançamento será no dia 18/2, às 19h, no auditório Azul do Sindicato (Rua São Bento, 413). O local estará sujeito a lotação.
Destaque no trabalho
Apesar de as mulheres crescerem no mercado de trabalho, chefiar famílias, serem mais independentes em comparação a gerações passadas, sua imagem ainda é explorada de maneira sensacionalista pelos meios de comunicação, principalmente publicitários, sendo destaque, na maioria das vezes, em notícias sobre violência.
Em 2003, os homens representavam 57% da força de trabalho e hoje são 54,4%, ou aproximadamente 12,5 milhões. Já as mulheres, passaram de 43% para 45,5% (10,5 milhões). Em números absolutos, a população masculina no mercado cresceu 18,3% e a feminina, 31,5% segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Da CUT