Lula diz que fará o possível e o impossível para minimizar sofrimento em SC
O presidente lembrou a liberação de R$ 1,6 bilhão pelo governo federal e de R$ 1,5 bilhão para financiamentos pela CEF
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (1º) que fará “o possível e o impossível” para recuperar Santa Catarina e para minimizar o sofrimento das vítimas da chuva que atinge a região. Ele lamentou que a chuva ainda não tenha dado trégua e reconheceu que é “impossível” trabalhar enquanto as águas não baixarem.
“Não poderemos recuperar as estradas e reconstruir as casas enquanto permanecer a chuva e enquanto a cidade estiver cheia de água. Vamos ter que esperar a água baixar para que a gente comece a colocar o estado numa situação de normalidade”, disse.
Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula lembrou a liberação de R$ 1,6 bilhão pelo governo federal e de R$ 1,5 bilhão para financiamentos pela Caixa Econômica Federal (CEF). De acordo com o presidente, o Banco do Brasil também vai apresentar uma política especial para agricultores e pequenos empresários atingidos pela tragédia.
Segundo ele, outra medida que o governo considera é a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) às vítimas das enchentes e dos deslizamentos. Lula informou também que o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Lula, já trabalha no sentido de auxiliar os empresários prejudicados pela chuva.
“Para fazer um levantamento minucioso das pequenas e das micro empresas que tiveram problemas, para que a gente também possa ajudar a reativar a economia além da ajuda que nós temos que dar às pessoas. Só pedimos a Deus para a chuva parar logo, para a gente começar a reconstruir o estado.”
Lula parabenizou a atuação das Forças Armadas e da Defesa Civil de Santa Catarina no resgate de sobreviventes e no atendimento às vítimas. Até o momento, 114 mortes já foram confirmadas, a maioria, por soterramento. Ao todo, 78.707 pessoas estão desabrigadas e desalojadas e outras 19 permanecem desaparecidas.
Agência Brasil