Lula segue entre os mais bem avaliados da América, diz estudo
Presidente brasileiro subiu dois pontos em relação ao levantamento de setembro de 2009. Relatório destaca que a posição de Lula tem "grande mérito", pois ele está há mais de sete anos no poder e ainda se mantém popular
Com 83% de popularidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue entre os líderes mais bem avaliados da América, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (18) pela empresa privada Consulta Mitofsky.
Lula, que subiu dois pontos em relação à lista apresentada em setembro, ocupa o terceiro lugar na lista, liderada pelo presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, que tem 91% de aprovação. A seguir vem Mauricio Funes, de El Salvador, com 88%.
O relatório apresentado junto aos números destaca que a posição de Lula tem “grande mérito”, pois o presidente está há mais de sete anos no poder e ainda se mantém popular. Os governantes de Panamá e El Salvador estão há aproximadamente há seis meses em seus cargos.
A empresa destacou também a quarta posição da chilena Michele Bachelet, que vai deixar o cargo em março, e tem 81% de aprovação, no quarto lugar. O nível é considerado “altíssimo” para uma governante que vai deixar o cargo. Os quatro primeiros estão em um nível considerado “excelente”.
A seguir, a lista traz os candidatos com avaliação “alta”. O grupo tem o colombiano Álvaro Uribe (64%); Tabaré Vázquez, do Uruguai (61%); Evo Morales, da Bolívia (60%); Felipe Calderón, do México (55%).
Entre os líderes com avaliação “média”, estão o paraguaio Fernando Lugo, com 50% de aprovação, e o americano Barack Obama, com 48%, “muito abaixo dos valores iniciais de seu governo, que superavam 60%”, diz o relatório. Álvaro Colom, da Guatemala, tem 46%.
Com avaliação “baixa” estão Óscar Arias, da Costa Rica, com 44%, e Rafael Correa, do Equador, com 42%.
Fechando a lista, com avaliação “muito baixa”, estão Stephen Harper, do Canadá, com 32%; Alan García, do Peru, com 29%; Daniel Ortega, da Nicarágua (26%) e a argentina Cristina Kirchner, com 19%.
A pesquisa não incluiu o nome do venezuelano Hugo Chávez.
Da Agência EFE