Lula vai convocar centrais para debater a crise
Presidente garantiu a dirigente da CUT que vai discutir alternativas com os trabalhadores, que contemplem, em primeiro lugar, a questão do emprego. A fala foi feita durante o encontro do G20, onde a Central Sindical Internacional entregou aos líderes mundiais propostas que priorizam a produção para garantir emprego e renda
“Vagner, chegando ao Brasil vou conversar com as centrais sindicais, porque, neste momento, acima das pautas corporativas, precisamos ouvir todos os atores sociais e encontrar formas para enfrentar a crise”. Com estas palavras, dirigidas ao secretário de Política Sindical da CUT Nacional, Vagner Freitas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os sindicalistas brasileiros na sexta-feira (14).
Na oportunidade, dirigentes da Central Sindical Internacional (CSI) entregaram aos líderes mundiais do G20 propostas que priorizam a produção e defendem mecanismos de controle dos mercados financeiros, com ênfase na geração de emprego e renda, proteção social dos trabalhadores e diálogo social.
O representante cutista, ao lado do secretário geral da CSI, Guy Ryder, apresentou, em nome da delegação internacional, o documento com as propostas de saída para a crise aos chefes de governo. Como coordenador do G20, o presidente Lula comprometeu-se a encaminhar as contribuições a todas as lideranças.
Conforme Vagner, “o presidente Lula disse que precisamos de alternativas para a saída, contemplando em primeiro lugar a questão do emprego”´. “O presidente declarou que, neste momento, o G20 tem que ser mais do que um agrupamento econômico, ser político. E mais, que as lideranças dos países emergentes precisam de alternativas sociais, distanciadas das velhas fórmulas fiscais”, relatou.
Segundo o representante cutista, “o presidente Lula também fez críticas à atuação do FMI e do Banco Mundial, defendendo que os organismos internacionais devem passar a cumprir outro papel, pois, condicionando e interferindo nas políticas internas dos países pobres, se esqueceram de controlar os abusos dos países mais ricos”.
Da CUT