Lupi: País fechará ano com 1,2 milhão de novas vagas
O ministro destacou ainda que, no mês de novembro, ocorreu o menor número de demissões de 2009. Isso significa, segundo ele, que além das novas contratações está ocorrendo uma estabilidade dos empregados já contratados
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, previu nesta quarta-feira (16) que o País deve fechar 2009 com a criação de 1,15 milhão a 1,20 milhão novos empregos. Para alcançar o resultado, Lupi acredita que, no mês de dezembro, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) deve registrar o melhor saldo negativo da história, com o fechamento entre 200 mil e 250 mil vagas. Ele previu que este será o melhor Caged de dezembro do governo Lula.
O ministro destacou ainda que, no mês de novembro, ocorreu o menor número de demissões de 2009. Isso significa, segundo ele, que além das novas contratações está ocorrendo uma estabilidade dos empregados já contratados. Pelos dados do Caged, em novembro foram admitidos 1.413.043 empregados e demitidos 1.166.348, o que criou um saldo positivo de contratações no mês de 246.695.
Para o ministro, o resultado recorde para meses de novembro é reflexo das demissões precipitadas que ocorreram no início do ano, em função da crise financeira internacional. Agora, as empresas estão tendo que contratar novamente para atender o aumento da demanda. “Muita gente foi no ´oba, oba´ da onda da crise para aumentar a margem de lucro e, agora, está sem estoques”, afirmou.
Lupi contou que muitos empresários o tem procurado para pedir profissionais qualificados. O ministro acredita que 2010 será o melhor ano da história do Caged, com a abertura de mais de dois milhões de empregos. “Gosto de fazer afirmações para incomodar os pessimistas”, disse.
O ministro destacou ainda que as contratações em novembro dos setores de comércio, serviços, indústria de transformação e construção civil foram recordes para meses de novembro. Ele previu que, no setor da construção civil, as contratações devem continuar em linha ascendente nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, para atender a demanda dentro do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal.
Da Agência Estado