Luta conquista novos acordos de PLR

Pessoal na JEA contra a truculência

Os trabalhadores na
JEA, em Mauá, decidiram
iniciar ações de pressão para
denunciar o comportamento
truculento da empresa e
fazer valer suas reivindicações
sobre a PLR.

Mesmo a empresa vendo
que sua proposta havia
sido rejeitada pelos companheiros,
passou por cima dessa
decisão e depositou ontem
o valor da primeira parcela.

Desde a rejeição, o clima
no chão de fábrica piorou,
com chefes e gerentes
intimidando o pessoal.

Na assembléia de ontem,
inclusive, eles ficaram à
frente de todos como forma
de intimidação, mas a tática
não deu certo.

“Os trabalhadores decidiram
fazer valer a reivindicação
e lutar por um valor
maior de PLR”, disse Geovane
Correa, coordenador
da Regional Santo André.

O Sindicato também
vai denunciar a empresa ao
Ministério Público por se
recusar a negociar e pelo
exercício de prática antisindical.

Para Geovane, a empresa assume riscos ao realizar o
pagamento de parte da PLR
sem qualquer acordo aprovado
pelos trabalhadores e assinado
pelo Sindicato.

“Quem assume riscos
pode acabar pagando por
eles”, concluiu o dirigente.

Dois acordos e uma rejeição

O pessoal na SEA em
São Bernardo rejeitou a proposta
feita pela empresa por
não concordar com o pagamento
da primeira parcela
somente em setembro.

Na mesma assembléia
eles aprovaram aviso de greve,
que será enviado hoje à
empresa.

Já na Sambercamp a
companheirada aprovou acordo,
uma vez que o valor do
ano passado foi reajustado
bem acima da inflação. A primeira parcela sai em 13 de
julho e a segunda em 15 de
fevereiro.

Em Diadema, a direção
da Infape melhorou o valor da
primeira parcela, como queriam
os trabalhadores, e o
acordo foi aprovado em assembléia
realizada ontem. A primeira
parcela será acertada em
agosto e a segunda, em março.

Ao contrário do publicado
ontem, o acordo de PLR
foi aprovado na Italfinish e
não na Halfinish.