Luta contra a precarização do trabalho está longe do fim

Polícia reprime ato da CUT em Brasília durante votação do Projeto de Lei da Precarização, em 2013

Após a derrota sofrida no Congresso Nacio­nal em 2013, durante a votação do Projeto de Lei 4.330, os patrões agora se articulam no Supremo Tri­bunal Federal, o STF, para mais uma empreitada contra os direitos dos trabalhadores.

Eles pressionam o Judiciá­rio a votar o recurso da fabri­cante de celulose Cenibra, de Minas Gerais, contra a deci­são da Justiça do Trabalho, que a condenou a pagar R$ 2 milhões por terceirização ilegal.

Além disso, a Associação Bra­sileira do Agronegócio pede a suspensão do andamento de qualquer processo em curso na Justiça do Trabalho em que se discuta a legalidade da terceirização empreendida por empresários.

O interesse patronal em ampliar a terceirização é óbvio. Mais de dois terços das indústrias contrataram serviços terceirizados nos últimos três anos, princi­palmente nas áreas de pré­montagem, manutenção de equipamentos, segurança e informática.

Da Redação