Luta e acordos por PLR na base
Metalúrgicos na MGE, Quimes e Engemetal aprovaram as propostas. Pessoal na Asbrasil inicia mobilização.
Acordos na MGE, Quimes e Engemetal. Luta na Asbrasil
Os trabalhadores em mais três empresas de Diadema fecharam acordos de PLR nos últimos dias.
Na MGE, a aprovação veio em assembleia realizada na última sexta-feira.
Esta é a segunda conquista na fábrica em pouco tempo. Há cerca de um mês, foi fechado um pacote de melhorias como a implantação de cesta básica e a redução do desconto do plano médico. “Isso mostra a mobilização da companheirada.
Todos estão de parabéns”, afirmou Claudionor Vieira, diretor do Sindicato.
Os pagamentos serão feitos em 31 de julho e 31 de janeiro.
Quimes e Engemetal Na Quimes, os companheiros receberam o pagamento da primeira parcela ontem. A segunda será paga em 5 de fevereiro de 2010.
Trabalhadores na MGE receberão primeira parcela neste mês O acordo prevê ainda que se alguém for demitido antes do pagamento da primeira parcela receberá os valores proporcionais na segunda parcela.
Já o pessoal na Engemetal recebeu a primeira parte da grana no último dia 15.
A assembleia foi realizada um dia antes. Os companheiros continuam em negociação com a empresa para definir a segunda parcela.
Indignação e luta Em assembleia realizada sexta-feira passada, os trabalhadores na Asbrasil, em São Bernardo, se indignaram com a posição da empresa, que alegou problemas financeiros para propor o não pagamento da PLR deste ano.
“Oferecer zero de PLR é provocação”, protestou Luiz Cesar Lopes, o Prego, do Comitê Sindical. Ele disse que o encaminhamento aprovado foi o de procurar a empresa para tentar abrir negociações em busca de uma proposta. “Se a Asbrasil não mudar de posição, os trabalhadores estão dispostos a iniciar luta”, afirmou.
Durante a assembleia, Prego lembrou que os companheiros já fizeram sua parte ao concordar, no primeiro semestre, com o adiamento da segunda parcela da PLR do ano passado.
A alegação da empresa era que havia sido atingida pela crise. “Agora, a produção e o faturamento voltaram aos níveis anteriores e os trabalhadores querem a parte deles”, avisou Prego.