Sindicato presente: Lutas e conquistas na OTIS

Trabalhadores na Otis conquistam acordo

Após pressão dos trabalhadores na Otis em greve em outubro de 2023, a direção da fábrica recua e concede reajuste salarial de 6,14%, correspondentes a 4,06% de reposição da inflação mais 2% de aumento real, conforme pleiteado pelo Sindicato.

Assembleia online aprova PLR

Em maio de 2023, assembleia online aprova acordo de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociado com a empresa. Apesar de uma negociação difícil, trabalhadores conquistam avanço no benefício.

Mobilização para a Campanha Salarial

Em setembro de 2022, trabalhadores na Otis aprovam mobilização para pressionar patrões contra parcelamento do INPC. Proposta das bancadas patronais é rejeitada pelos representantes da FEM/CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT).

Contra a reforma da Previdência

Trabalhadores na Otis aprovam, em fevereiro de 2019, luta para barrar reforma da Previdência. Comitê Sindical de Empresa lembra que Previdência não tem que ter lucro e sim cumprir o papel de fazer um bem social no amparo de quem trabalhou a vida toda.

Direção do Sindicato na Otis

O então presidente do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão, se reúne em maio de 2018 com trabalhadores na Otis/Seral para debate sobre a conjuntura do País. Ele conversou com os companheiros sobre os impactos com o desmonte da indústria brasileira.

Sindicalização na Otis/Seral aumenta

Em fevereiro de 2018, Meta­lúrgicos do ABC realizam campanha de sin­dicalização na Elevadores Otis/ Seral. Na ocasião, 15 trabalhadores da área administrativa assinaram a ficha de sócio do Sindicato para fortalecer a organização no local de trabalho.

Otis para por Campanha Salarial

Companheiros na Otis param a produção em setembro de 2014 em protesto por uma proposta decente da Campanha Salarial. Manobra patronal objetiva manter data-base em novembro e não setembro como já foi conquistado junto às montadoras e autopeças.

Proposta de PLR é aprovada

Durante assembleia em julho de 2014, os companheiros na Otis aprovam proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) por um ano, negociada pelo Sindicato. Apesar do diálogo difícil, negociação é possível devido à mobilização dos trabalhadores.

Companheiros na Otis e Rolls-Royce debatem política salarial

Representantes dos trabalhadores na Otis estiveram na Rolls-Royce, em outubro de 2012,  para saber detalhes do plano de cargos e salários conquistado na empresa em 2009. Troca de informações traz subsídios para elaborar proposta similar à Otis.

Empregos mantidos na nova unidade

Em reunião com diretores do Sindicato, a direção da Otis apresenta, em julho de 2012, os planos de implantação da nova fábrica em São Bernardo. Na ocasião, empresa garante que alterações não afetam trabalhadores.

Otis continua em São Bernardo

Acordo firmado em março de 2011 entre prefeitura de São Bernardo, Sindicato e empresa mantém e amplia a fábrica da Otis na região. Decisão anterior da matriz determinava  transferência para Vinhedo, no interior do Estado. Luta garante 470 postos de trabalho.

Trabalhadores aprovam PLR

Acordo de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) é aprovado, em julho de 2009, na Otis. Negociações duraram quatro meses e a empresa insistia na implantação de metas impossíveis de serem alcançadas. Luta do Sindicato e trabalhadores garantiu conquista.

Aviso de greve na Otis

Sindicato entrega em junho de 2009 aviso de greve à direção da Otis depois que trabalhadores paralisaram a produção por duas horas em protesto contra a demora da empresa em negociar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Acordo reconhece CSE

Em dezembro de 2008, trabalhadores na Otis comemoram conquista do CSE (Comitê Sindical de Empresa) na fábrica. Entre as principais vitórias da organização estão a Convenção Coletiva, o au­mento real de salário, o reajuste na PLR, a garantia do emprego e o apoio jurídico do Sindicato.

Trabalhador se livra da tarifa bancária

Em junho de 2005, trabalhadores na Otis garantem duas conquistas: acordo que livra companheiros na fábrica de tarifas bancárias e a aprovação da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de proposta negociada entre Sindicato e empresa.

Arrecadação começa na Otis

Como já é tradição, os companheiros na Otis participam, em dezembro de 2004, da campanha Natal sem Fome. O CSE (Comitê Sindical de Empresa) passa lista para comprar alimentos às entidades assistenciais. Dinheiro doado é descontado em folha.

Demitidos aceitam pacote

Trabalhadores demitidos aceitam pacote de indenização negociado pelo Sindicato com a direção da Otis em fevereiro de 2003. Na negociação, a direção da fábrica assume ainda compromisso de conversar com o Sindicato sempre que tiver algum tipo de problema.

Negociações são abertas

Sindicato relata durante assembleia, em janeiro de 2003, resultado das negociações abertas com a empresa. No encontro, fica decidido que as conversas devem continuar para buscar uma solução o quanto antes.

Protesto contra demissões

Em janeiro de 2003, trabalhadores na Otis dão prazo para a empresa abrir negociações sobre 15 demissões. Se não houvesse resposta, os 430 companheiros entrariam em greve geral. Uma semana antes, a empresa anunciou demissões alegando baixa performance.

Trabalhador tem estabilidade

Os 530 trabalhadores na Otis conquistam, em março de 1999, 180 dias de estabilidade. A garantia foi conquistada em negociação que envolveu também um plano de demissões voluntárias e remanejamento de trabalhadores. Posteriormente, benefício foi extendido até o final do ano.

Nova reintegração na Otis

Seis anos após demissão, o empilhador Benedito Alves Ferreira é reintegrado à Otis Elevadores, em março de 1998, após processo judicial do Sindicato. Trabalhador adquiriu surdez ocupacional e, pela convenção coletiva, tem estabilidade no emprego.

Luta por política salarial

Depois de esperarem seis e até oito anos por um reajuste salarial, trabalhadores na Otis vindos do Senai conquistam, em setembro de 1997, entre 5% e 8%. Na ocasião, esses trabalhadores continuavam registrados como meio-oficiais, mas não ligados à produção.

Reintegrações na Otis

Duas companheiras na Otis são reintegradas, em outubro de 1996, depois de um longo processo judicial. A primeira, que ocupava a função de fiandeira, foi demitida em 1990, e a segunda, montadora demitida em 1991, contraíram tenossinovite nos punhos dos dois braços.

Conquista da Comissão de Fábrica

Em outubro de 1996, trabalhadores na Otis escolhem representantes da primeira Comissão de Fábrica na Otis. Apenas uma chapa concorreu após um processo de discussão interna feito com total transparência entre os trabalhadores.

Sindicato e Otis lançam projeto AME

Sindicato e a Elevadores Otis lançam, em novembro de 1995, Projeto Ame – Abrace uma Criança. Empresa vai pagar a educação, alimentação, assistência médica, vestuário e orientação profissional para cinco crianças e adolescentes carentes.

Doações entregue a orfanatos

Categoria na Otis entrega, em outubro de 1995, 500 quilos de remédios e alimentos destinados a cerca de 60 menores carentes do Orfanato Pequeno Leão, em São Bernardo.

Acordo não só econômico, mas também social

Os 675 trabalhadores na Elevadores Otis, em agosto de 1995, aprovam, durante assembleia, proposta negociada entre empresa e Sindicato sobre participação nos resultados, além de projeto de adoção de crianças carentes.

Máquinas paradas na Otis

Em protesto contra o descaso, más condições e falta de segurança no trabalho, companheiros e companheiras na Otis cruzaram os braços em março de 1995.

Volta ao trabalho na Otis

Após dez dias de paralisação, companheiros na Otis voltam retornam, em dezembro de 1993, após decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região que determinou à fábrica pagamento de 60 horas como abono, garantia de 90 dias de estabilidade e o não desconto dos dias parados.