Luta prossegue na categoria

Amarildo de Araújo, coordenador do CSE na Mahle Metal Leve, avisou que os trabalhadores das autopeças, Fundição e grupos 2 e 8 vão lutar por um acordo digno, como o das montadoras. “Queremos reposição, aumento real e abono e vamos lutar por isso”, garantiu.

Para Daniel Calazans, coordenador do SUR na Scania, “no início da campanha não tínhamos expectativa favorável a um bom acordo, mas nossa mobilização fez o patrão recuar. A proposta chegou num momento importante”.

Já José Roberto Nogueira, o Bigodinho, coordenador da Comissão de Fábrica na Volks, entende que o ponto de equilíbrio foi alcançado, pois temos setores que vão bem, como o de carros, e setores que não vão bem, como o de ônibus e caminhões.

“Quando começamos a campanha não se falava em aumento real, que acabamos conquistando, mais o abono”, comemorou.

Este é o acordo
Reposição da inflação de 4,44% e aumento real de 2%, num total de 6,53%, a partir de 1º de setembro.

Abono de R$ 1.500,00 para ser pago no dia 25 de setembro.

Os trabalhadores afastados que trabalharem mais de 120 dias entre 1º de janeiro
e 31 de dezembro também vão receber o abono.

Os aprendizes que estão na parte teórica vão receber R$ 500,00 e os que estão na parte prática vão receber R$ 1.000,00.

O piso passa para R$ 1,275,00.

Para os salários acima de R$ 7 mil será aplicada parcela fixa de R$ 457,10, mais o abono de R$ 1.500,00.


Amarildo promete luta por bom acordo


Calazans destacou que mobilização fez patrões recuarem


“Acordo conseguiu ponto de equilíbrio”, disse Bigodinho