Sindicato presente: Lutas e conquistas na Scania

Scania contrata e retoma dois turnos

De outubro de 2023 a janeiro de 2024, Scania contrata 380 trabalhadores e retoma as atividades em dois turnos, com expectativa ainda de novas contratações. Contratações são resultado de negociações sindicais e refletem ações positivas do governo Lula.

Acordo de troca de feriado

Em outubro de 2023, metalúrgicos aprovam acordo de troca de feriado do dia 15 de novembro, quarta-feira, para 17, sexta-feira. Com o acordo, trabalhadores e trabalhadoras na montadora garantiram feriado prolongado de quatro dias.

PLR por dois anos e acordo de campanha salarial

Trabalhadores na Scania aprovam em junho de 2023 acordo de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e de campanha salarial negociado pelo Sindicato com a empresa. Trabalhadores garantem mobilização contra a taxa de juros Selic.

Compromisso de luta em defesa dos empregos

Assembleias em abril de 2023 aprovam compromisso de fazer a luta necessária para defender empregos e melhores condições de vida por meio da redução da taxa básica de juros, a Selic – na ocasião mantida em 13,75% pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central.

Ajuste no acordo de flexibilidade

Companheiros na Scania aprovam, em agosto de 2022, ajuste no acordo de flexibilidade que ajuda a atravessar momentos difíceis com a preservação de empregos, renda e produção.

‘Tribuna na Mão’ na Scania

A direção executiva do Sindicato entrega na portaria da Scania, em março de 2022, a Tribuna na Mão. Essa é a primeira montadora que recebe a visita da nova composição da diretoria, com Moisés Selerges na presidência.

Sai acordo de Campanha Salarial e PLR

Trabalhadores aprovam durante assembleia virtual, em outubro de 2021, reajuste na Campanha Salarial, o valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e renovação das cláusulas sociais da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), por dois anos (2021/2022).

Mobilização impede terceirização

Com muita mobilização em todas as áreas, Sindicato consegue, apoiado pelos companheiros e companheiras na Scania, reverter decisão da direção da empresa de terceirizar todo o pessoal do restaurante e equipe de bombeiros em dezembro de 2020.

R$ 1,4 bi na Scania

Scania garante, em outubro de 2020, investimentos de R$ 1,4 bilhão na planta de São Bernardo no período de 2021 a 2024. Valor deverá ser utilizado para atualização da fábrica de motores com foco na tecnologia de combustível a gás.

PLR por dois anos e Campanha Salarial

Em assembleia digital realizada em setembro de 2020, trabalhadores na Scania aprovam proposta de Campanha Salarial e de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) negociada pelo Sindicato com a montadora com validade por dois anos.

Scania e Toyota aprovam acordos coletivos

Trabalhadores na Scania e Toyota aprovam, em abril de 2020, acordos negociados pelo Sindicato para garantir medidas de prevenção à saúde, emprego e renda durante a pandemia do coronavírus. Assembleias e votações foram realizadas pelo site do Sindicato.

Contra a Reforma da Previdência

Em fevereiro de 2019, quando o governo Bolsonaro entrega proposta de desmonte da Previdência ao Congresso, metalúrgicos na Scania aprovam disposição de luta contra a respectiva reforma e solidariedade aos companheiros na Ford pelo fechamento da fábrica. 

Acordo por dois anos

Trabalhadores na Scania aprovam em maio de 2018 acordo de Campanha Salarial negociado por dois anos pelo Sindicato com a montadora, resultado de negociações feitas com investimentos, fábricas novas, produtos e garantia da área da exportação continuar no Brasil.

Planejamento e integração 

Integrantes do SUR (Sistema Único de Representação) na Scania participam, em setembro de 2017, do Seminário de Planejamento com debates sobre principais desafios, ações e formação sobre questões que preocupam a categoria na conjuntura econômica e política.

Organização e resistência garantem estabilidade

Aprovação do acordo negociado, em setembro de 2015, garante estabilidade de emprego até 31 de agosto de 2016. Proposta estabelece reajuste salarial retroativo à data-base da categoria, cancelamento das terceirizações no restaurante e na segurança patrimonial.

Renovado acordo de empregos e investimentos

Em assembleia em maio de 2015, trabalhadores na Scania aprovam renovação de acordo de flexibilidade até 2017, que garante manutenção dos postos de trabalho e novos investimentos na planta da montadora.

Brasil e Suécia trocam experiências

Dirigentes do IF Metall, o sindicato dos metalúrgicos da Suécia, encerram a série de visitas às plantas da Volks e Scania em fevereiro de 2015 em São Bernardo. Encontro integrou trabalhadores dos dois países e apresentou problemas e desafios comuns.

Vitória na Scania e fim de greve

Por unanimidade, assembleia aprova proposta negociada pelo Sindicato com a empresa para PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e data-base em setembro de 2013. Com decisão, é encerrada greve iniciada que paralisou totalmente a produção.

Garantia de emprego na Scania

Durante assembleia em maio de 2012, metalúrgicos aprovam proposta que garante nível de emprego até dezembro do mesmo ano. 

Acordo impede saída

Trabalhadores aprovam, em março de 2012, proposta negociada pela representação e empresa que interrompe a produção na fábrica por quatro dias até maio do mesmo ano. Em contrapartida, Scania suspende licença remunerada de 140 companheiros.

Scania tem o maior emprego em 20 anos

Trezentos e onze metalúrgicos e metalúrgicas foram efetivados na Scania, em janeiro de 2011, elevando o emprego na montadora para 3.200 trabalhadores, maior nível nas duas últimas décadas

Festa do Superamigos para 900 crianças

O Superamigos, grupo formado por companheiros na Scania, realizou em dezembro de 2008, festa de Natal com a entrega de 900 sacolas a crianças apadrinhadas. Todas receberam roupas, calçados, doces e brinquedos.

Fim dos trabalhadores PJs (Pessoas Jurídicas)

Direção da Scania anunciou, em abril de 2008, a efetivação de 36 trabalhadores na fábrica. As contratações são resultado da pressão exercida pelo Sindicato e SUR (Sistema Único de Representação) já que os PJs representam precarização do trabalho.

Passeata na Via Anchieta

Metalúrgicos mandarm recado ao governo federal em maio de 2004 à espera de uma resposta positiva sobre a correção da tabela do imposto de renda. Montadoras fecharam a Via Anchieta. Mil trabalhadores na Scania marcharam rumo à Volks para ato unificado.

Acordo aprovado por unanimidade

Primeiro acordo aprovado da Campanha Salarial de 2003 é da Scania. Em outubro, trabalhadores aceitam proposta negociada entre Sindicato e empresa e coloca fim à greve na fábrica.

Doação de uma hora de serviço

Na Scania, trabalhadores aderem em novembro de 2002 à campanha Natal Sem Fome, organizada pelo Sindicato às instituições carentes. Metalúrgicos doaram uma hora de serviço à iniciativa.

Proposta com PDV

Durante assembleia em novembro de 2001, trabalhadores aprovam proposta negociada entre fábrica, representação e Sindicato que preveem garantia de emprego por um ano, flexibilização da jornada de trabalho e abertura de PDV (Programa de Demissão Voluntária).

Greve Pipoca na Scania

Pressão dos metalúrgicos com a Greve Pipoca em outubro de 2001 fez com que montadores reavaliassem suas posições durante a Campanha Salarial na base. Na Scania, pararam os companheiros da linha de ônibus por duas horas.

Eletricistas conquistam periculosidade

Em junho de 2000, eletricistas na Scania aprovam proposta negociada pelo Sindicato e o SUR (Sistema Único de Saúde) que estabelece o pagamento do adicional de periculosidade. Luta durou 12 anos pelo direito.

Tensão nas negociações

Trabalhadores não aceitam vincular negociação de pauta com a manutenção de banco de horas em fevereiro de 2000. Scania transfere trabalhadores de áreas e desrespeita acordo de não promover mudanças sem consultar representação. Em protesto, metalúrgicos param por duas horas.

Eletricistas participam de perícia

Técnicos do Ministério do Trabalho e dos Metalúrgicos do ABC realizam em novembro de 1999 perícia para apurar periculosidade aos eletricistas na Scania. Luta pelo adicional é antiga.

Acerto das faixas salariais

Cerca de 50 trabalhadores na Scania com faixa salarial atrasada garantem em novembro de 1999 reposição no início de 2000.

Termina greve na Scania

Depois de uma greve com paralisação de 100% da produção e da área mensalista, união dos companheiros na fábrica garante em maio de 1996 melhor acordo em relação à participação nos resultados, vale-compra e reajuste salarial.

Protesto faz Scania negociar

Os 2.500 trabalhadores no turno da manhã na Scania interrompem produção, em abril de 1996, para protestar contra a negativa da empresa em negociar pauta entregue há 40 dias.

Luta contra terceirização

Deu resultado a luta travada pela representação em abril de 1996 contra a terceirização indiscriminada e fechamento de postos de trabalho. A fábrica desterceirizou o serviço de manutenção e remanejou 50 metalúrgicos para novos postos de trabalho.

Representação eleita

Com eleição em fevereiro de 1996, o Comitê de Representação dos Trabalhadores na Scania inaugura uma nova era nas relações de trabalho, com a Comissão de Fábrica e a CIPA em um único organismo: SUR, Sistema Único de Representação.

40 horas na Scania

Os 3.320 trabalhadores na Scania são os primeiros trabalhadores em montadora na base a terem jornada semanal de trabalho reduzida para 40 horas. Proposta que inclui outras conquistas importantes foi aprovada em dezembro de 1995.

Conquista: Participação nos Resultados

Durante negociações em junho de 1995 que duraram 15 dias, Sindicato e Comissão de Fábrica garantem acordo sobre participação nos resultados, além de meta de fabricação de 9.600 unidades naquele ano.

Lula elogia luta da Comissão

“Trabalhadores na Scania foram responsáveis pelas mudanças na minha vida e os precursores na mudança do sindicalismo”, afirmou Lula durante visita à Scania em fevereiro de 1995.

Assembleia aprova 19%

Metalúrgicos encerram greve em abril de 1994 após montadora, em negociação com Sindicato e Comissão de Fábrica, melhorar proposta com série de reestruturações internas. Reajuste de 19% conquistado em março daquele ano foi mantido.

Fumaça causa greve

Trabalhadores do setor de soldas na Scania param, em dezembro de 1993, reivindicando melhores condições de trabalho. Na ocasião, o respectivo serviço era realizado em pequenas cabines, onde não havia exaustão, enchendo de fumaça o local.

Campanha contra a fome e miséria

Trabalhadores na Scania arrecadam, em outubro de 1993, 1,5 tonelada de alimentos para a campanha contra a fome e miséria organizada pelo Sindicato. Total foi levado à entidade onde somou-se às 20 toneladas arrecadadas em toda a base.

Horas extras canceladas

Luta contra horas extras fez com que Scania suspendesse expediente no dia 18 de setembro de 1993, sábado. Empresa não comunicou oficialmente trabalhadores e Comissão de Fábrica ficou de plantão na porta da fábrica para conversar com desavisados.

Seminário com trabalhadores na Scania

Comissão de Fábrica promove, em agosto de 1993, o seminário “As transformações em curso no chão de fábrica” com debates sobre a terceirização, automação, Contrato Coletivo, mapeamento da fábrica, atuação da CIPA e Comissão juntos, dentre outros assuntos.

Assembleia aprova proposta

Em novembro de 1992, mais de 3 mil companheiros na Scania aceitam proposta de reajuste de INPC e adiantamento da primeira parcela do 13° de 1993 correspondente a 65 horas de salário.

Estado de alerta contra demissões

Trabalhadores na Scania decretam estado de alerta, em agosto de 1992, pela garantia do nível de emprego na montadora. Scania abre programa de voluntariado na intenção de dispensar 250 metalúrgicos.

Reajuste salarial de 23%

Os 3.700 trabalhadores na Scania receberam em janeiro de 1992 reajuste salarial de 23,445%. Índice corresponde à média da inflação de dezembro do ano anterior apurada pelo Fipe e Dieese.

Negociação prévia junto a Comissão

Companheiros na Scania retornaram ao trabalho, em outubro de 1991, após conquistarem da empresa o compromisso de que não haverá demissões em massa na fábrica e que novas dispensas isoladas serão discutidas antes com a Comissão de Fábrica.

Trabalhador conquista aumento de 9,94%

Em agosto de 1991, Comissão de Fábrica negociou com a empresa acordo de reajustes salariais de 27%. Desse total, 9,94% foram concedidos a título de aumento real.

Scania fecha acordo de 144,2%

Com um reajuste de 144,2% sobre os salários, trabalhadores na Scania voltaram ao trabalho em maio de 1991 após 18 dias de greve. Mobilização garantiu fortalecimento da luta e acordo bem acima do que o oferecido pela bancada patronal via Fiesp.

Altas temperaturas, reivindicação antiga

Cerca de 500 trabalhadores do prédio A da Scania protestam por 45 minutos, em novembro de 1990, contra a alta temperatura no local. Desde 1984, companheiros reivindicam solução. No momento do ato, aparelhos indicavam 34° no local.

Conquistas no estatuto da Comissão de Fábrica

Durante assembleia em outubro de 1990, companheiros aprovam alterações no estatuto da Comissão de Fábrica, com aumento da representação dos trabalhadores, idade para candidatar-se, dentre outros itens.

Operação Tartaruga

Em outubro de 1990, mobilização denominada como Operação Tartaruga durou quatro dias na montagem do produto final. Estratégia deu resultado e empresa anistiou 52 horas da greve, adiantou primeira parcela do 13° e vale-compra.

Passeata dentro da fábrica

Em agosto de 1990, 70 trabalhadores na Scania das áreas de Ferramentaria, Protótipos e Fiação realizam passeata de protesto no interior da fábrica devido aos respectivos baixos salários.

Continua greve na Scania

Mesmo categoria decidindo pelo fim da greve durante Campanha Salarial em julho de 1990, 3.200 trabalhadores na Scania continuam parados por nova proposta às reivindicações específicas. 

Luta ecológica pelo trabalho

Após promover forte arrocho salarial, em junho de 1990 governo federal chama presidente da CUT para proposta mantendo demissões. Em resposta, categoria promove greve bicho preguiça, operação abelha, greve tartaruga etc. Na Scania, foi a borboleta, com todos fora de seus postos.

Aprovação de acordo

Após 21 dias de greve, companheiros na Scania conquistam, em maio de 1989, reajuste salarial de 45%, aumento no vale-compra, horas não trabalhadas descontadas sem prejuízo no DSR, férias, feriado, 13° e não punição aos grevistas.

Aumento salarial de 10%

Como resultado de forte mobilização dentro da fábrica em julho de 1988, 77% dos trabalhadores na Scania conquistam aumento salarial de 10%. Mobilização começou em maio do mesmo ano.

Dez anos da greve de 1978

Evento no Sindicato, em maio de 1988, discute estratégias e luta durante greve de 1978. Trabalhadores realizam ato político contra arrocho e desemprego, por eleições e em defesa de liberdade e autonomia sindical.

Sai antecipação na Scania

Comissão de Fábrica e Sindicato negociam com montadora em setembro de 1987 e conquistam antecipação de 19,49% mais abono. Trabalhadores continuam mobilizados ainda pelo restante das perdas salariais.

Greve efeito dominó

Pelo menos, 50 trabalhadores do setor de Solda na Scania cruzaram os braços, em dezembro de 1986, por aumento salarial e melhores condições de trabalho. Devido a greve, companheiros de outros setores também aderiram à greve por falta de peças.

Abono de emergência já!

Cumprindo decisões de assembleias, companheiros na Scania, numa grande demonstração de consciência e unidade, cruzam os braços pelo abono de emergência em dezembro de 1985.

Vitória! Conquista da redução de jornada

A luta e defesa dos direitos dos trabalhadores na Scania deu resultado. Os 2.700 companheiros conquistaram, em setembro de 1985, redução de 45 horas de jornada de trabalho semanal.

Luta pela redução de jornada

Em julho de 1985, Comissão de Fábrica e Sindicato entregam pauta com quatro itens à montadora. Principal reivindicação é abertura do diálogo sobre redução de jornada. Scania aceita conversar sobre o tema.

Chaveiros no lugar do dinheiro

Scania se comprometeu a pagar, em julho de 1985, 20,8% de antecipação salarial para todos os trabalhadores. Só que, quando veio o adiantamento, em vez do dinheiro cair na conta, a empresa distribuiu chaveirinhos aos companheiros.

Patrões começam a ceder

Após 32 dias de greve, em julho de 1985 Scania decide pagar 20,8% como antecipação da Campanha Salarial daquele ano. Luta pelos 30,7% reivindicados inicialmente prossegue.

Scania entrega fábrica à PM

Em fevereiro de 1983, para impedir que os trabalhadores participassem de assembleias, Scania mobiliza forte esquema policial que ocupa os portões da montadora. Esquema repressivo não permite que direção do Sindicato discuta reposição das perdas salariais.

É greve! Braços cruzados, máquinas paradas

Em resposta à proposta dos patrões de reduzir a jornada de trabalho com redução de salário, trabalhadores na Scania entram em greve, em janeiro de 1983. Luta segue contra demissões de 150 companheiros.

Greve conquista estabilidade na Scania

Trabalhadores cruzam os braços em outubro de 1982 para evitar demissões. Após mais de sete horas com as máquinas paradas, metalúrgicos garantiram estabilidade até o final do ano sem prejuízo no DSR (Descanso Semanal Remunerado).

Greve geral de 1982

Companheiros, horistas e mensalistas, na Scania aderem à greve geral em maio de 1982. Pelo menos, 53 mil metalúrgicos cruzaram os braços .grandes passeatas dentro das fábricas na base. Na pauta de luta, os 7% da Campanha Salarial daquele ano.

Perseguição pós-greve

Na edição de dezembro de 1978 da Tribuna Metalúrgica, Sindicato denuncia tentativa da Scania de dispensar, perseguir e proibir trabalhadores de conversarem com a direção da entidade.

Greve na Scania

Em maio de 1978, trabalhadores deflagram greve considerada ponto inaugural em que o novo sindicalismo começou a mudar a história do país. Luta contra o arrocho salarial foi organizada clandestinamente com boletins e mobilização nos banheiros.