Mahle – Mahle ainda luta. Aprovação na Mercedes e na Faparmas

Os trabalhadores na Mahle, de São Bernardo, decidiram manter a paralisação iniciada na sexta feira à tarde reivindicando um valor de PLR que atenda as suas expectativas. Eles estiveram reunidos ontem em plenária na Sede do Sindicato.

Uma nova assembleia foi marcada para hoje na troca de turno. “Esperamos que a empresa tenha o bom senso de retomar as negociações e fazer uma proposta que coloque fim ao movimento, pois assim será bom para as duas partes”, comentou Amarildo Cesário, coordenador do Comitê Sindical.

Mercedes-Benz – Em assembleia realizada no pátio da fábrica, os companheiros na Mercedes-Benz, em São Bernardo, aprovaram por ampla maioria a proposta de PLR negociada com a montadora.

O coordenador do CSE, Aroaldo Oliveira, o Padre Marcelo, contou que as reuniões com a empresa somaram consistência no mês passado, depois que os trabalhadores aprovaram em plenária no Sindicato a pauta que seria apresentada.

“Desde então, a mobilização e organização do pessoal ganhou uma força ainda maior, que foi fundamental para as negociações”, afirmou Aroaldo.

“Graças a essa mobilização conquistamos, proporcionalmente, a maior PLR de todos os tempos na Mercedes”, comemorou.

Ainda segundo o coordenador do CSE, o aumento é reflexo do crescimento da produção na montadora, que ocorre por causa do bom momento econômico que o País atravessa.

“A compra de caminhão é considerada um investimento e, por isso mesmo, aumenta quando a economia está indo bem”, explicou.

O pagamento será feito em maio e em dezembro
Faparmas – “Uma proposta dentro do que a gente esperava”. É assim que Geraldo Ribeiro, o Pança, do CSE na Faparmas de Ribeirão Pires, qualifica a PLR aprovada em assembleia na sexta-feira passada.

O pagamento sai em julho e em março do ano que vem. Segundo ele, as negociações andaram para valer depois que os companheiros rejeitaram a primeira proposta por considerar o valor baixo e entregaram o aviso de greve.

“Retornamos à mesa de negociação e concluímos com a fábrica uma proposta condizente com a expectativa da companheirada”, elogiou Pança. “Valeu o empenho dos trabalhadores pelo respaldo dado a nós nas negociações até que a proposta saísse”, finalizou.