Mais escolarizados e com a mesma idade


Mais da metade da categoria tem ensino fundamental e superior

Cresceu o nível de escolaridade dos trabalhadores na base nos últimos 13 anos, período em que a proporção de metalúrgicos por idade pouco mudou, segundo levantamento da Subseção do Dieese do Sindicato.

Hoje, 48,1% da categoria (48 mil trabalhadores) possui ensino médio completo. Em 1996, era apenas 13,5%.

A evolução na escolaridade também ocorre no ensino superior. Atualmente, 14,6% da base (14 mil metalúrgicos) tem diploma universitário, ante 8% de 1996.

A mudança mais visível nesta questão acontece entre os companheiros que não têm o ensino fundamental completo. Os 45,7% nessa situação há 13 anos foram reduzidos para apenas 10,5%.

Idades iguais
A idade dos metalúrgicos do ABC sofreu pouca modificação desde 1996.

A faixa classificada como jovem pelo IBGE (18 a 29 anos) é a maior. Alcança 31,5% da categoria (31 mil pessoas), o mesmo índice de 1996.

A maior mudança ocorreu na faixa dos 30 a 39 anos. Em 1996, era 34,4% da categoria, contra os atuais 29%.

Já a faixa de companheiros dos 40 aos 49 anos é a mesma, 26%.

A maior mudança nesse item foi o aumento de trabalhadores entre 50 e 64 anos na categoria. São 11,3% ante 6,6% de 13 anos atrás.

Pelo emprego
“Nossa organização e a luta pela preservação do emprego explica porque há pouca mudanças nas faixas de idade”, diz o secretário geral do Sindicato, Wagner Santana, o Wagnão. “Na escolaridade, são as exigências do mercado e as pessoais que empurram o nível dos metalúrgicos”, completa.