Mais mulheres trabalhando

As mulheres ganharam mais espaço no mercado de trabalho na Grande São Paulo. Sua participação cresceu de 43,9% para 44,2% do total da População Economicamente Ativa (PEA) de 2003 para 2004. É o melhor resultado desde 1985, quando a pesquisa foi iniciada pela Fundação Seade.

O aquecimento da economia em 2004 derrubou as taxas de desemprego nos dois sexos, mas a redução foi maior entre as mulheres que entre os homens.

Ela caiu de 23,1% para 21,5% da PEA feminina, enquanto a taxa entre os homens diminuiu de 17,1% para 16,3%.

A mão-de-obra masculina prevalece no mercado, embora a sua participação tenha se mantido estável. Já, de acordo com a pesquisa, houve crescimento de ocupação das mulheres pelo sexto ano seguido. O aumento em 2004 foi de 4,1%.

Mas o sucesso na procura por emprego esteve concentrado entre as mulheres mais jovens, na faixa de 18 a 24 anos, enquanto as que tinham entre 50 e 59 anos perderam participação. Houve estabilidade para as mulheres com idades que vão dos 25 aos 49 anos.

O levantamento do Seade mostrou também que as mulheres não-negras conquistaram mais vagas que as negras.

A pesquisa apontou ainda que após seis anos consecutivos de queda, o rendimento médio por hora trabalhada pelas mulheres cresceu.

Marcha sai hoje

A CUT realiza hoje a Passeata das Mulheres, que marca o início da Marcha Mundial de Mulheres deste ano. A concentração é às 14h, em frente ao MASP. De lá, a passeata sai em direção da Praça da República, onde haverá uma ato. No domingo a Central abriu as comemorações do 8 de Março com o CUT Cidadã.

Aqui na base, a vereadora paulistana Soninha Francine (PT) participa de assembléias às 5h30 e às 7h30 na Mercedes-Benz, em São Bernardo. E continuam abertas as inscrições para o concurso de poesia ou artes plásticas sobre a mulher promovido pelo Sindicato. Participe!