Makita: Contratações, tarifa zero e PLR

Os trabalhadores na Makita, em São Bernardo, realizaram assembléia ontem pela manhã para cobrar da empresa contratações, tarifa zero e melhor PLR. Durante os 45 minutos que durou o ato a fábrica ficou totalmente parada.

Paulo Dias, diretor do Sindicato na empresa, explica que a Makita atravessa uma fase de crescimento acentuado desde o ano passado. Só que praticamente não contratou ninguém, procurando resolver os gargalos da produção com horas extras e contratações temporárias.

“Queremos contratações efetivas para solucionar o problema de uma vez por todas”, diz o dirigente. Segunda-feira a empresa anunciou quatro contratações e a continuidade das negociações sobre o assunto, anúncio bem recebido pelos trabalhadores.

A assembléia aprovou também, por unanimidade, ações específicas de protesto até que a Makita acerte com o banco que trabalha para aderir à tarifa zero ou mudar de banco. A companheirada havia dado três meses de prazo para a Makita resolver esse impasse. Como o período acabou e não houve solução, foi aprovado o início de assembléias de protesto, abaixo-assinados, paralisações etc.

Foi aprovado ainda a luta para que a PLR seja reajustada conforme o aumento do volume de faturamento da Makita. Paulo Dias lembra que a falta de contratações, junto com a produção em alta, aumentou a produtividade na empresa.

Agora os companheiros querem sua parte nesse crescimento, que aconteceu principalmente por causa deles.

“Estamos em mobilização permanente à espera da resposta da Makita”, finalizou o dirigente.