Makita pára por uma hora

Revoltados com a falta de proposta dos patrões do Grupo 9, os trabalhadores na Makita, em São Bernardo, realizaram ontem um ato de protesto e interromperam a produção das 8h às 9h10. Durante esta hora e dez minutos, cerca de 150 pessoas se reuniram em assembléia exigindo da empresa a abertura de negociações.

“O pessoal aqui na fábrica está disposto a ir para a briga pela abertura de negociações com os empresários”, comentou Paulo Dias, diretor do Sindicato. “A falta de disposição dos patrões em começar a discutir a campanha salarial deu raiva na companheirada”, concluiu o dirigente.

A irritação dos trabalhadores na Makita é tamanha que eles podem parar novamente na próxima segunda-feira caso não surja uma proposta decente dos patrões do Grupo 9.

Mais mobilização
O protesto na Makita é uma resposta ao setor e também ao Grupo 10 que enrolam há dois meses. Ainda não houve nenhum encontro de negociação com os grupos nesta campanha salarial.

A principal resistência está na mudança da data-base para setembro.

Hoje vai haver a primeira negociação com o setor de Fundição.