Makita trai trabalhadores, fecha fábrica e demite todos

Os trabalhadores na Makita, em São Bernardo, vão resistir ao frechamento da empresa, anunciado repentinamente na última sexta-feira.

Um grupo deles permaneceu na fábrica durante todo o feriado e, na manhã de hoje, em assembleia, discutem a continuidade da luta.
“Estamos indo para uma guerra”, afirmou o coordenador de base do Sindicato, Moisés Selerges.

Sem aviso
Ele falou a uma assembleia que misturava desolação e revolta, pois a fábrica negava com veemência seu fechamento até um dia antes.

“Foi uma traição!”, definiu Claudio Miranda, do Comitê Sindical, que manhã de sexta-
feira estava no Sindicato para uma reunião agendada com a direção da empresa, na qual se esperava assinar um termo de compromisso de manutenção da fábrica em São Bernardo. Ao invés disso, só apareceu um advogado para anunciar o fechamento.

A Makita colocou os 285 companheiros em licença remunerada até o próximo dia 29 e avisou que todos estarão demitidos nessa data.