Manifesto da CUT e centrais propõe união para conter Bolsonaro e salvar o país
Sindicalistas propõem união do legislativo, judiciário, governadores, prefeitos e trabalhadores para defesa da democracia e também para tomar decisões sobre sobre questões urgentes como geração de empregos
A CUT e as principais centrais sindicais do Brasil divulgaram manifesto nesta segunda-feira (30) onde fazem um balanço das graves crises que o país vive atualmente – econômica, social e política -, criticam a escalada autoritária e a ‘calamitosa’ gestão do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL) e convocam todos os Poderes, governadores, prefeitos, os representantes dos trabalhadores e a sociedade civil organizada para garantir o Estado Democrático de Direito, conter os arroubos autoritários do presidente, e discutir questões urgentes como geração de empregos decentes, a necessidade de programas sociais e o enfretamento correto da crise sanitária.
“Ao invés de agir para resolver os problemas, que são decorrentes ou agravados pelo caos político que se instalou em Brasília na atual gestão, o governo os alimenta e os utiliza para atacar os direitos trabalhistas, precarizando ainda mais o já combalido mercado de trabalho”, diz trecho do manifesto, que segue responsabilizando o presidente pelo clima de instabilidade e imagem de descrédito do Brasil com seus confrontos diários.
No manifesto, os sindicalistas dizem que o Brasil não aguenta mais, em especial o povo pobre que mais sofre com as consequências do desgoverno Bolsonaro que “já demonstrou total incapacidade política e administrativa e total insensibilidade social”.
“É preciso que o legislativo e o judiciário em todos os níveis, os governadores e prefeitos, tomem à frente de decisões importantes em nome do Estado Democrático de Direito, não apenas para conter os arroubos autoritários do presidente, mas também que disponham sobre questões urgentes como geração de empregos decentes, a necessidade de programas sociais e o enfretamento correto da crise sanitária”, diz o manifesto que ressalta: “Esse movimento dever ser impulsionado pela sólida união dos trabalhadores e suas entidades representativas, bem como por todas as instituições democráticas, a sociedade civil organizada, enfim, todos os cidadãos e cidadãs que querem redirecionar nosso país para uma trajetória virtuosa em benefício do povo”.