Marcha do Dia Internacional da Mulher pede um Brasil sem machismo e miséria
Milhares de manifestantes foram às ruas no último dia 8, em celebração ao Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Na cidade de São Paulo o ato começou em frente ao Masp e seguiu até a Praça Roosevelt. As principais reivindicações das mulheres estampavam diversos cartazes cobrando igualdade de direitos e a saída de Bolsonaro, do governador João Doria e do deputado Arthur do Val.
Outra reivindicação foi a ratificação da Convenção 190 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que define padrões legais e éticos para combater todo tipo de violência e assédio nos ambientes de trabalho. O governo brasileiro ainda não deu indicações se vai ou não adotar a Convenção. Cortes nas políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres também foram alvo de críticas das manifestantes.
Atos no estado de SP
Além da capital paulista, as mulheres também promoveram atos em outras cidades como Sorocaba, Campinas, Limeira e Bauru. Diversas cidades do litoral e do interior se somaram ao ato da capital.
Desigualdade salarial
Segundo dados do Dieese, o total de mulheres com ocupação no terceiro trimestre de 2021 estava em 39 milhões, ganhando por hora, em média, menos do que os homens: R$ 13,89 contra R$ 15,25.
Com informações da CUT