Mario Reali afirma que primeiros 100 dias foram marcados pela continuidade
Completados na sexta-feira, o balanço aos jornalistas foi feito logo após a inauguração da reforma e ampliação da UBS Nova Conquista, nesta segunda-feira (13)
O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), disse que nos primeiros 100 dias de governo, politicamente, seu início de governo foi marcado pela continuidade. “Nosso governo é de continuidade com o desafio de avançar as políticas que já são referência”, salientou, em referência, a visita das delegações da Espanha, Estados Unidos, Holanda e França que, entre outros temas, vieram conhecer as políticas voltadas para a redução da criminalidade.,
Completados na sexta-feira (10), o balanço aos jornalistas foi feito logo após a inauguração da reforma e ampliação da UBS Nova Conquista. O espaço foi ampliado de 280 metros quadrados para 610 metros quadrados, passando de três para sete consultórios, além de contar com salas para inalação, vacina e medicação.
Em relação ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Federal, o prefeito afirmou que foram destinados R$ 38,5 milhões para a área de saneamento, com contrapartida de R$ 6,5 milhões pela Saned. Segundo ele, os projetos tornarão o sistema de abastecimento de água mais confiável, além de reduzir a pressão na rede de água e a incidência de vazamentos. O esgotamento sanitário, com quatro obras em andamento, passará, de acordo com Reali, dos atuais 13% para alcançar 60%. Ao todo, Diadema receberá cerca de R$ 90 milhões entre os recursos nas áreas de manancial e de urbanização dos núcleos.
Consciente das dificuldades que é governar uma grande cidade, Reali sabe que nem tudo foram flores e lembrou dois fatos fizeram ficar noites em claro: o sequestro dos cofres públicos referente ao pagamento dos precatórios e o incêndio que atingiu uma fábrica de produtos químicos no Jardim Ruyce.
“Governar é fazer escolha. Mas, a gente é levado pelos problemas de uma conjuntura. Como prefeito, sou o gerente da cidade e para mim o incêndio e o sequestro (precatórios) foram impactantes”, afirmou.
No caso dos precatórios, a notícia explodiu antes mesmo do petista assumir o comando da administração municipal. Na virada do ano, foi anunciado o sequestro de R$ 10,2 milhões dos cofres públicos para o pagamento da dívida de precatório (dívida judicial). No entanto, depois de protocolar um pedido de intervenção do Supremo Tribunal Federal, Mário Reali conseguiu obter da Justiça à restituição do valor. Na ocasião, os juros compensatórios e moratórios foram julgados como irregulares. Já o incêndio, que teve repercussão internacional, ocorreu no dia 27 de março. Dezenas de pessoas foram atendidas no incêndio, que durou quatro horas, no galpão da Di-All Química.
Sobre a municipalização do ensino, o chefe do Executivo minimizou as críticas de que estaria adotando um projeto previsto nos programas de governo do PSDB. “Não houve mudança de posição da minha parte. Com a criação do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) existe um recurso novo do governo federal. Agora é uma nova realidade bem diferente daquela implementada pelos tucanos. Nós vamos dobrar o número de alunos no ensino fundamental – de 4 mil para 8 mil -, além de resolvermos o problema da falta de terrenos. Com a municipalização, nós vamos ter a oportunidade de utilizar terrenos que estão sendo mal aproveitados pelo Estado no atendimento aos alunos”, explicou.
Mário Reali ressaltou que a palavra “municipalização” não foi mencionada em seu plano de governo divulgado durante a campanha eleitoral. Mas, segundo ele, faz parte do item – presente no documento – que prevê a expansão do ensino fundamental.
Da Redação, com informações do Repórter Diário