Massacre do Iraque – Bush: “Sou um presidente de guerra”
Com a popularidade em queda rápida e a credibilidade dos argumentos que usou para invadir o Iraque posta em dúvida, o presidente dos Estados Unidos Geoge Bush defendeu suas decisões. “Sou um presidente de guerra”, disse. “Tomo decisões aqui com a guerra em mente”, acentuou, dando vazão a toda sua paranóia.
Antes da guerra ele jurava que o Iraque possuía armas biológicas, químicas e até mísseis atômicos. Agora, que as tais armas não foram encontradas, tudo mudou e o próprio Bush admite que Saddam apenas tinha capacidade de fabricar armas. Como todas pessoas de juízo sempre disseram, as armas nunca existiram.
Ele foi obrigado a admitir tudo isso depois que vários membros do governo norte-americano tornaram público que o Iraque não tinha armas de destruição em massa. No início, o governo americano procurou ignorar as denúncias.
O governo resolveu, então, jogar a culpa na CIA que afirmou que seus analistas nunca disseram que o Iraque representava uma ameaça imediata. Segundo os relatórios, o País ainda demoraria muitos anos para fabricar uma arma nuclear.
Para justificar sua certeza da existência de armas no Iraque, Bush sempre disse basear-se em relatórios da CIA. Só que a própria CIA diz que nunca falou em armas.
Estes motivos levaram Bush para uma entrevista ao vivo na TV, coisa que ele odeia e o apavora porque não tem preparo para dar as respostas. Mais um desastre que pode ser avaliado por uma pesquisa: a taxa de aprovação de Bush caiu para 47% contra os 56% de um mês atrás. O candidato do partido Democrata às eleições de novembro agradece.