Menos armas significa menos violência
Duas tragédias ocorridas no ABC ganharam destaque na imprensa nacional desde o lançamento na região da Campanha de Desarmamento, no último dia 21 de setembro.
Em São Caetano, um garoto de dez anos atirou na professora e se suicidou em seguida. Em São Bernardo, um segurança de banco matou cliente com quatro tiros.
Vários outros episódios com armas de fogo aconteceram, entre eles um trabalhador que ficou horas como refém de um assaltante em fuga, em Diadema. Já em Rio Grande da Serra um aluno da rede municipal levou arma para a escola.
“Menos arma significa menos violência”, disse Rafael Marques (foto), vice-presidente do Sindicato. Ele é o representante sindical no Consórcio, entidade formada pelos prefeitos e que promove a campanha.
As armas são recolhidas nas seis bases da Guarda Municipal da região e, em 30 dias, 200 delas já foram entregues. “Queremos uma campanha ampla, que envolva toda a sociedade”, afirmou Rafael.
Ele comenta que muitas pessoas não devolvem suas armas devido a sensação de insegurança que existe na sociedade.
“Precisamos de políticas públicas regionais nas quais as pessoas se sintam protegidas e seguras. Que promovam a prevenção, com resgate da cidadania”, comentou.
Esse será um dos temas do fórum que o Consórcio realiza dia 24 de novembro, na Sede do Sindicato, para ampliar a participação da sociedade na campanha do desarmamento.
Da Redação