Menos famílias pobres no ABC
Programas de transferência de renda, aumento do salário mínimo e oferta de crédito reduziram o número de famílias pobres na região.
O Bolsa Família, o aumento
do salário mínimo e a
facilidade de crédito aumentaram
o poder de consumo
das famílias mais pobres da
região. O resultado mais visível
é o impulso das vendas de
alimentos.
Com o aumento de renda,
o número de famílias que
ganhavam até um salário mínimo
caiu 68% entre 2003
e o ano passado. Antes, eram
24 mil e, agora, são pouco
mais de sete mil.
As 17 mil famílias que
superaram a barreira do mínimo
estão gastando cinco
vezes mais, principalmente
em alimentos.
Já o consumo das famílias
que ganham até dois mínimos
aumentou dez vezes
nesse período. Gastavam R$
147 milhões e no ano passado
desembolsaram R$ 1,3
bilhão.
O número de famílias
cuja renda aumentou além de
dois mínimos é 34% maior.
Mais dinheiro, mais consumo
O poder de compra
aumentou graças aos programas
de transferência de
renda do governo federal,
aumento do salário mínimo
e maior crédito.
Desde 2003, o salário
mínimo cresceu 58% enquanto
a inflação acumulada
foi de 24%.
Somente neste ano, o
Bolsa Família está transferindo
R$ 40 milhões a
pouco mais de 40 mil famílias
das sete cidades do
ABC.
O crédito está mais
disponível. A classe de até
dois mínimos está comprando
seis vezes mais eletrodomésticos
e equipamentos
que há quatro anos.
De acordo com dados
de pesquisa do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia
e Estatística), o faturamento
real dos hiper e
supermercados subiram
16% de 2004 para 2005,
mais que a expansão de
10% do comércio como
um todo.