Mercado de ônibus elétricos cresce quase 30% ao ano
O mercado de ônibus elétricos deve atingir o valor de US$ 439,7 bilhões em 2031, o que é mais de 12 vezes o valor que ele tinha em 2021, de US$ 35,3 bilhões. Com isso, o crescimento anual deste segmento será de 29,5% ao ano, segundo dados da empresa de pesquisa de mercado Allied Market Research. O segmento de ônibus elétricos alimentados por bateria é responsável por mais de 80% desse mercado e deverá manter essa hegemonia até 2031.
Já o segmento de ônibus elétricos movidos por célula de combustível (como hidrogênio) é o que cresce mais — 34,5% ao ano. A Ásia responde por metade do mercado mundial de ônibus elétricos, com a China como líder. Mas essa realidade está mudando, principalmente por causa de novas políticas públicas no Ocidente, como a Diretiva de Veículos Limpos da União Europeia e o Programa de Subsídios para Veículos de Baixa ou Nenhuma Emissão, nos EUA, que é voltado ao transporte público.
No primeiro semestre de 2024, os ônibus elétricos cresceram 45% na Europa, com Alemanha e Espanha puxando essa movimentação. Entre 2020 e 2023, o número de ônibus com emissão zero (elétricos e a hidrogênio) no continente passou de 15% para 42%. Nos EUA, a frota de ônibus elétricos tem crescido 12% ao ano. A partir de 2025, porém, será a Índia, sozinha, o país que irá responder por mais de 10% da demanda mundial por esses veículos – mais que Europa e América do Norte juntas.
E na América Latina? Chile e Colômbia lideram o movimento, com o primeiro país já tendo recebido mais de 200 ônibus elétricos da China e o segundo já tendo encomendado mais de 60. No Brasil, a cidade de São Paulo é a que está mais adiante após banir a compra de ônibus a diesel em 2022. A projeção era que, até o fim deste ano, São Paulo tivesse pelo menos 2.600 ônibus elétricos em operação nas linhas municipais, mas o processo está atrasado por diversas razões.
Do Automotive Business