Mercado de veículos usados cresce em demanda, novos serviços e tecnologias

Inflação, constantes aumentos da gasolina e o sumiço de novos modelos de carros na praça, os quais têm até fila de espera, foram somente alguns dos fatores que contribuíram com o boom das negociações de veículos de segunda mão, com uma escalada de preços em alta que não se via desde os anos 1980, com o Plano Cruzado.

Segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), somente entre janeiro e junho de 2021, foram comercializados mais de 5,4 milhões de automóveis e comerciais leves usados no Brasil. O mercado de veículos usados está tão em alta que, o mês de julho de 2021 foi o melhor, em termos de resultado nas transações desde desde o início da série histórica da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em 2003.

Como consequência, está surgindo uma avalanche de plataformas do segmento, com direito a estreia da Kavak com R$ 2,5Bi, a aquisição da Volanty pela Creditas, e o investimento de R$ 155 milhões na Instacarro. Tendo que oferecer uma melhor experiência para os clientes, a verdade é que ser uma revendedora automotiva é um trabalho cada vez mais difícil.

Grandes volumes de informações, integração de setores, pré-venda, análise de cada veículo, anúncios em sites, controle financeiro, estoque, atendimento ao cliente e pós-venda são só algumas das muitas tarefas da área. E, óbvio: gerir tudo isso, com excelência e acompanhando um mercado que não para de crescer, exige um perfil bem dinâmico por parte dos administradores do negócio.

Do Segs