Mercado Tucano
A privatização do patrimônio público está no DNA do PSDB/PFL. Alckmin entregou a preço de banana 20 empresas e rodovias em São Paulo. No Brasil, eles liquidaram o patrimônio nacional com a venda de 79 empresas. O ex-presidente FHC voltou a defender a privatização da Petrobras.
Alckmin privatizou patrimônio de SP
Alckmin mente quando fala que não vai retomar as privatizações do patrimônio público brasileiro iniciadas por FHC. Vender empresas estatais foi o que o ex-governador mais fez nos últimos 12 anos.
Alckmin foi presidente do Programa de Desestatização implantado pelo PSDB/PFL, em 1995, no Estado de São Paulo. Daquele ano até 2006, os tucanos entregaram a preço de banana para a iniciativa privada mais de duas dezenas de empresas e rodovias.
Entre as empresas estão a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), Eletropaulo (geradora de energia), Comgás, CESP (Centrais Elétricas de São Paulo), Banespa (Banco do Estado de São Paulo), Fepasa (empresa ferroviária) e Ceagesp (central de abastecimento).
As principais rodovias liquidadas pelo PSDB/PFL são a Anhanguera, a Bandeirantes, a Imigrantes, a Anchieta, a Raposo Tavares e a Castelo Branco. Todas com autorização para os novos donos criarem novas praças, aumentarem os pedágios e explorarem os usuários nas tarifas.
Pouco antes de deixar o governo, Alckmin ainda conseguiu passar aos empresários a CTEEP, principal responsável pela transmissão de energia em São Paulo.
O tucano também deixou tudo pronto para a entrega da linha 4 do Metrô, privatizada em setembro, por um edital marcado por suspeitas de favorecimento às empresas.
A revolta da opinião pública com essa política obrigou seu sucessor, Claudio Lembo, a envergonhadamente recuar na venda de 20% das ações da Nossa Caixa para tapar dívidas.
Ex-governador deixa rombo de R$ 1 bilhão
Outra mentira que Alckmin tenta vender é que sabe administrar. Isso é uma tremenda bobagem.
Apesar da liquidação de empresas que comandou, ele deixou o governo do Estado com um rombo de R$ 1,2 bilhão no orçamento.
Esse é o verdadeiro significado do choque de gestão que Alckmin diz que vai promover, que é entregar o patrimônio público para a iniciativa privada, dar o dinheiro para os bancos, não fazer nada para a população e deixar o governo enterrado em dívidas.
Dinheiro foi para os banqueiros
Não é possível calcular o valor real destas mais de 20 empresas e rodovias privatizadas pelo PSDB. Mas elas foram vendidas por Alckmin por apenas R$ 77 bilhões.
E nenhum morador de São Paulo viu a cor desse dinheiro ou recebeu algum benefício dele. Para alegria dos banqueiros, todo o dinheiro foi usado para o pagamento da dívida do Estado.
Mesmo assim, a dívida de São Paulo aumentou 33% (ou R$ 35 bilhões) no período e passou de R$ 105 bilhões para R$ 140 bilhões.
É isso mesmo. Todo o dinheiro arrecadado com a entrega do patrimônio público às empresas privadas ficou nas mãos dos banqueiros. Não sobrou um tostão para o povo.
Em entrevista publicada ontem no jornal Diário de São Paulo, Alckmin defendeu as privatizações que promoveu no Estado.
FHC defende privatizações. Inclusive a da Petrobras
FHC defendeu as privatizações realizadas durante seu governo e afirmou que é a favor da venda da Petrobras. Nos oito anos em que foi presidente, o tucano praticamente liquidou o patrimônio nacion