Mesmo limitada, lei de anistia foi uma conquista, diz ministro Vannuchi

À frente da Secretária Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi participou da aula aberta do curso Cidadania, Direitos e Participação Social do Sindicato

O ministro Paulo Vannuchi, da Secretária Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, considerou a Lei de Anistia uma conquista das forças políticas do campo progressista, mesmo tendo na época um alcance limitado, por ter tratado vítima e torturadores da mesma forma. Assinada pelo último presidente do período da ditadura, o general João Figueiredo, a Lei completará 30 anos no próximo dia 28.

Vannuchi participou na noite de segunda-feira (17) de aula aberta do curso Cidadania, Direitos e Participação Social dirigidos aos membros das comissões temáticas dos metalúrgicos do ABC (jovens, mulheres, pessoas com deficiência e afro descendentes), quando também apresentou o segundo número da Revista Direitos Humanos, da Secretaria Especial da Presidência da República.

Para ele, a Lei de Anistia é um dos primeiros atos a mostrar o enfraquecimento da ditadura militar, e reflexo do avanço das lutas populares em defesa da redemocratização do País.

Da Redação