Metaltork: Prossegue luta pela Marmita Zero
Os trabalhadores na
Metaltork, em Diadema, iniciaram
ontem uma série de
protestos para que a empresa
implante restaurante e passe
a comprar comida pronta,
dentro do programa Marmita
Zero do Sindicato.
Cinco empresas já aderiram
ao programa, mas na
Metaltork o acordo não foi
possível pois o patrão quer
que os companheiros paguem
pela comida um valor
considerado excessivo.
“A empresa também
quer cobrar pelo desjejum,
aumentando a conta para os
trabalhadores pagarem”, disse
o diretor do Sindicato
Davi Carvalho.
O protesto de ontem
aconteceu na entrada do segundo
turno, das 14h às 16h.
Hoje será a vez do pessoal do
primeiro turno protestar, a
partir das 6h.
À tarde será realizada
nova assembléia para ver
qual será o encaminhamento
da mobilização.
David disse que a proposta
dos trabalhadores, que
foi recusada pela empresa, é
semelhante a aceita pelas
empresas que aderiram ao
Marmita Zero.
“O pessoal já cedeu naquilo
que podia e agora é a
vez da empresa”, concluiu
David.