Metalúrgicos da CNM/CUT injetarão R$ 2 bilhões na economia comdo 13° salário

O pagamento do 13º salário de 2011 aos metalúrgicos representados pela CNM/CUT- Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT irá injetar aproximadamente R$ 2 bilhões na economia nacional. Esse valor representa 34% de todo o valor injetado pelos metalúrgicos de todo o Brasil e algo em torno de 0,05% do PIB (Produto Interno Bruto) estimado para 2011

A estimativa feita leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Para efeito do cálculo, o DIEESE não considera os autônomos, assalariados sem carteira ou trabalhadores com outras formas de inserção no mercado de trabalho que, eventualmente, recebem algum tipo de abono de fim de ano, nem os valores envolvidos nesses abonos, uma vez que esses dados são de difícil mensuração. Também não é considerado, por este estudo, o adiantamento da primeira parcela do 13º salário ao longo do ano, uma vez que funcionários de muitas empresas recebem parcialmente o pagamento do 13º no momento em que tiram férias. Não são também contabilizados os casos de categorias que o recebem antecipadamente por definição, por exemplo, de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) ou Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Análise dos resultados – CNM/CUT
Dados comparativos mostram a massa salarial (o total dos salários pagos) e o rendimento médio dos metalúrgicos para 2010, e as mesmas informações para agosto de 2011.

Nesses R$ 2 bilhões estão incluídos os seguintes sindicatos que mais se destacaram em valores: STIM do ABC (R$ 418 milhões); STIM do Amazonas (R$ 178 milhões); STIM de BH e Contagem (R$ 165 milhões) e STIM de Sorocaba (R$ 132 milhões). Na pesquisa são considerados todos os municípios que compõem as bases dos sindicatos.

A pesquisa do DIEESE aponta ainda um crescimento de 11,7% nos valores injetados na economia, provenientes dos metalúrgicos de todo o Brasil e de todas as centrais sindicais, no período de 2010 a 2011. Por outro lado, o crescimento para os metalúrgicos da CNM/CUT, no mesmo período, foi de 13,9%.

Para o presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, “esses dados demonstram a força que tem o ramo metalúrgico para a economia brasileira”. O dirigente destaca a importância do governo federal e dos governos estaduais “criarem medidas para o desenvolvimento da nossa indústria”. Paulo Cayres complementa dizendo que “vale observar que os melhores acordos estão aonde existe a organização no local de trabalho, e dessa forma, podemos concluir que a organização no local de trabalho propicia o fortalecimento da economia brasileira”.

Acesse o documento que contém mais informações à respeito da pesquisa, com dados e tabelas atualizadas.

Da CNM/CUT